O Hospital Santo Antônio foi contemplado com um recurso financeiro de R$ 168 mil que servirá para custear o trabalho desenvolvido no enfrentamento à covid-19 na instituição de saúde.
O anúncio da destinação do valor ocorreu na terça-feira, 30, e a expectativa é de que o recurso seja liberado nos próximos dias.
O presidente do Hospital Santo Antônio, Dr. Dwanny Fonseca, destacou que o dinheiro chega em um momento importante da pandemia, já que a instituição possui diversas despesas durante o tratamento de pacientes com covid-19. O gasto com oxigênio, medicamentos e equipamentos aumentou de forma significativa e o valor anunciado servirá para suprir a necessidade.
Com o recurso anunciado, o Hospital Santo Antônio passará a ter uma capacidade de atender pacientes em até 30 leitos clínicos de covid-19.
Além de São Sepé, a instituição é referência para atendimento de baixa e média complexidade de pacientes de Formigueiro e Vila Nova do Sul.
No total, foi anunciado repasse de R$ 90 milhões para hospitais gaúchos fortalecerem o atendimento de pacientes com covid-19. Os recursos são provenientes de uma articulação entre governo do Estado, Assembleia Legislativa, Tribunal de Justiça, Ministério Público, Defensoria Pública e Tribunal de Contas do Estado.
São R$ 70 milhões oriundos dos poderes Legislativo e Judiciário, mais R$ 20 milhões do Executivo. O pagamento será em parcela única para os hospitais cadastrados no painel de leitos da SES. Com os recursos, haverá pagamento de diárias para leitos clínicos no valor de R$ 200 e para leitos de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) no valor de R$ 1 mil (multiplicado pelo número de leitos ativos para atendimento à Covid-19 em cada hospital beneficiado).
Conforme a secretária da Saúde, Arita Bergmann, essa verba emergencial é fruto do esforço coletivo de todos os poderes do Estado para reforçar e qualificar o atendimento à Covid-19 nos hospitais gaúchos.
“Todos os hospitais que atendem pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no Rio Grande do Sul serão contemplados por este recurso, que pode utilizado pelas instituições para qualquer investimento em custeio, como compra de medicamentos e equipamentos”, explicou.
