Nesta sexta-feira (15), teremos a oportunidade de observar a última superlua cheia do ano, que será maior e mais brilhante, pois estará próxima de seu perigeu, o ponto mais próximo da Terra em sua órbita. O momento exato da lua cheia pode variar conforme o fuso horário, mas em Brasília, ela atingirá seu brilho máximo às 18h28. Neste dia, o satélite estará a aproximadamente 361.867 quilômetros de distância da Terra, enquanto a distância média da Lua em relação ao nosso planeta é cerca de 384.400 km.
A lua cheia ocorre quando o Sol e a Lua estão alinhados em lados opostos da Terra, iluminando completamente a face visível da Lua. Os observadores notarão uma Lua mais radiante do que o habitual. Este fenômeno será visível em todas as partes do mundo, desde que as condições climáticas sejam favoráveis, sem chuva ou nuvens.
Segundo a astrônoma Josina Nascimento, do Observatório Nacional, o termo “superlua” não possui uma base científica. Essa expressão foi criada pelo astrólogo Richard Nolle, que definiu que “super” se aplicaria a uma lua cheia que ocorresse quando a Lua estivesse no perigeu ou até 90% próxima dele. No entanto, a razão para a escolha do limite de 90% não é clara. Como se trata de um termo não científico, há divergências entre as instituições astronômicas sobre a distância que caracteriza uma superlua. Mesmo assim, o termo se popularizou, e a comunidade científica passou a utilizá-lo para aproximar a ciência do público.