Cerca de 300 quilômetros de estradas no interior de Santa Maria ganharão manutenção a partir desta seemana. Uma força-tarefa orquestrada pela prefeitura vai contemplar os nove distritos do município. As primeiras estradas a receber as máquinas são as do distrito de Santa Flora e de Arroio do Só. Os trabalhos nesses dois distritos começam nesta segunda-feira. O planejamento orçamentário para a operação foi construído em uma reunião, na sexta-feira, entre o prefeito, Jorge Pozzobom, o vice-prefeito, Sergio Cechin, e representantes da Controladoria-Geral do município, da secretaria de Desenvolvimento Rural, da Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos e do Sindicato dos Trabalhadores Rurais.
A operação envolverá em torno de mil horas/máquinas de caminhão para o transporte das pedras, cerca de R$ 300 mil em combustível, além de um valor de hora extra para servidores, que ainda não foi calculado. Para custear a recuperação das estradas, a prefeitura vai contar com R$ 492 mil do governo do Estado, por meio da Secretaria de Obras, Saneamento e Habitação. O valor será usado na contratação de maquinário.
A prefeitura ainda conta com a parceria do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) e do Sindicato dos Trabalhadores Rurais. A parceria entre a prefeitura e o sindicato é para a licença de três pedreiras nos distritos de Boca do Monte, Arroio do Só e Arroio Grande. O acordo prevê que o município providenciará o licenciamento ambiental das pedreiras. O Sindicato dos Trabalhadores Rurais viabilizou os projetos, contratados ao custo de R$ 21 mil. Com a exploração das pedreiras, segundo a assessoria de comunicação da prefeitura, haverá material para recuperar as estradas dos distritos, ampliar a manutenção, além de reduzir os custos com o transporte de pedras, que hoje são extraídas de uma pedreira em São Martinho da Serra.
Conforme o secretário adjunto de Desenvolvimento Rural, Luiz Gonzaga Pereira Trindade, os distritos que receberão as obras primeiro são aqueles com maior volume de produção de soja e arroz. “Nesses locais, os produtores já deram início à colheita. Esta operação é para que nenhum produtor deixe de escoar os grãos”, explicou Trindade, informando que não há previsão para o fim da força-tarefa.
Fonte: Diário de Santa Maria
