Um filhote de mini-horse, ou pônei, tem chamado a atenção dos visitantes da 38ª Expointer. Nascido há 20 dias e pesando pouco mais de 20 kg, o “pequeno pônei” (box 3058), veio da Estância Hermosa do Bom Fim, de Guaíba (RS), para acompanhar a mãe.
Além de ser um animal de estimação, o mini-horse pode ser utilizado para fins terapêuticos. Uma organização sem fins lucrativos dos Estados Unidos, por exemplo, o utiliza em escolas e hospitais, incluindo pacientes com Alzheimer e pessoas com necessidades especiais ou que sofreram as mais diversas formas de violência.
“Quem tem um pônei não precisa de um cortador de grama”, brinca o administrador de fazenda, Volnei Chagas, que acompanha os pequenos cavalos na Expointer.
Há 45 anos na atividade, Chagas diz que a vida deste animal limita-se à liberdade e se adapta fácil tanto ao campo como o quintal de casa.
“Assim como está no campo, num piscar de olhos pode estar dentro de casa, como um bichinho de estimação, completa. Quanto ao temperamento, o administrador alerta que o pônei é recíproco aos sentimentos: “Quem lhe der carinho, terá um amigo para sempre”.
Os minicavalos reúnem características que facilitam o seu manejo. São rústicos, dóceis e não precisam de grandes espaços. Eles pouco diferem dos cavalos de porte convencional e levam vantagem, já que consomem menos alimentos.
O mini-horse, que não ultrapassa um metro de altura, pode ser domado a partir do quarto mês para cabestro e vive, em média, 24 anos. As pequenas éguas reproduzem a partir dos dois anos de idade e têm longa gestação. Levam quase um ano para procriar ou, em média, 325 dias.
* Imprensa Expointer
Foto: Daniela Barcellos/Palácio Piratini
