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As declarações de um jovem de 16 anos deixam ainda mais intrigante o caso que envolve o assassinato da formigueirense Estelita Saldanha Penteado, de 38 anos. O principal suspeito do crime é o ex-marido. O caso aconteceu na noite de quinta-feira, 12, na casa onde moravam com os filhos, no Bairro Vivenda, em São Gabriel.
O adolescente estava na residência quando tudo aconteceu. Ele testemunhou as agressões e conta, detalhadamente, como Marin foi da preparação do ambiente a execução do crime.
Na casa, na Rua Zezinho Condessa, estavam o adolescente, a vítima, as duas filhas do casal (uma menina de 5 anos e outra de 12) e o acusado.
O ex-companheiro da vítima chegou a pedir uma pizza. Parecia que tudo estava bem. Mas o clima mudou rapidamente. “Ele começou a discutir. Começou a falar que queria voltar para ela. Ele apagou as luzes e levou ela para a parte de cima da casa e começou a agredir. Acho que apagou as luzes para a gente não ver”, disse o jovem. Segundo informações, a TV estava ligada e a filha de cinco anos viu tudo. A criança descreve toda a agressão com detalhes.
O jovem fugiu. O homem teria tentado ir atrás dele, mas ele conseguiu abrir a porta e chegar a casa do vizinho. O suspeito do crime então decidiu entrar na caminhonete e sair do local. Desde então, passou a ficar escondido. A família alega não saber onde ele está. Vizinhos chegaram a denunciar que ele estaria escondido na casa dos pais, que fica junto a residência onde aconteceu o crime.
Tentativa de socorro
Um vizinho tentou socorreu a vítima. Ele conta que pensou que Estelita estava apenas com a mão cortada, mas logo notou que a situação era mais grave. Quando descia com ela pela escada, ela disse: “estou morrendo”.
Estelita chegou com vida no hospital, mas acabou morrendo minutos depois de ser encaminhada para o Bloco Cirúrgico.
A engenheira florestal foi sepultada no final da tarde de sexta-feira, 13, dia do aniversário dela, no Cemitério Municipal de Formigueiro.
* com informações N1 Notícia
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