Saiba “Por Onde Anda” José Itajara Leão de Souza

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O convidado de hoje do quadro “Por Onde Anda, Sepeense?” é José Itajara Leão de Souza.
Se você não mora mais em São Sepé e quer contar um pouco de sua história, pode participar do quadro, enviando e-mail para redacao@osepeense.com


 

Trajetória

Nasci em Caçapava do Sul, mas desde sempre morei em São Sepé, primeiro no Cerrito do Ouro depois na cidade, mas precisamente na Av. 15 de novembro. Estudei no Clemenciano Basnasque, depois no Ginásio Tiarajú. Trabalhei algum tempo no Sindicato Rural, depois no Unibanco até que passei para o Banco do Brasil e fui assumir em São Borja no ano de 1973. Voltei para São Sepé e logo me transferi, pelo BB, para Santa Maria onde fazia Ciências Contábeis, na UFSM.

imagem ItaEm 1977 conclui meu curso e então pedi transferência para Itajaí – SC, motivo principal – eu não aguentava o frio do Rio Grande. Morei em Itajaí mais ou menos 4 anos e fui, ainda pelo Banco, para a Bahia, 2 anos depois voltei para Novo Hamburgo onde permaneci por 8 meses. Antes que congelasse voltei para a Bahia e finalmente vim para Florianópolis onde estou por quase 30 anos.

Profissionalmente trabalhei no Banco do Brasil por 28 anos, fora isso me especializei em Gestão de Recursos Humanos e Consultoria empresarial, fui professor universitário, consultor de empresas e palestrante. Na área de RH fui presidente da ABRH Florianópolis e também da ABRH estadual de SC e conselheiro da ABRH Nacional. Trabalho hoje apenas como voluntário em uma ONG que cuida de crianças com deficiência mental.

 

O que lhe motivou a sair de São Sepé?

Saí de São Sepé para continuar estudando, pois naquela época ainda não tinha asfalto entre São Sepé e Santa Maria e era muito difícil ir todas noites para a faculdade.
Depois do falecimento dos meus pais tenho ido pouco a São Sepé, muito menos do que gostaria. Fico feliz de encontrar meus velhos amigos, colegas antigos que só acontece quando vou por aí. Gosto de estar na cidade, me remete a minha infância/juventude.

 

Pretende ainda voltar algum dia, para morar?

Não pretendo voltar para morar, nessas alturas já tenho uma vida estabelecida em Florianópolis e acho que vou ficando por aqui até enquanto o patrão lá de cima permitir. Embora eu tenha saído da cidade muito jovem eu nunca me afastei dela. Ficaram meus pais meus irmãos, depois meus sobrinhos e eu continuei acompanhando seu desenvolvimento, suas dificuldades. Acompanho com interesse, mesmo de longe, sua política, foram prefeitos parentes, amigos, conhecidos.

 

O que acha de nossa cidade?

Prefiro falar do que acho ser suas qualidades, um lugar tranquilo, com pouca violência, onde as pessoas se conhecem em grande parte, bom de morar. Quanto aos problemas, talvez tenhamos um outro momento para discutir. Precisaremos de muito mais tempo e espaço. Muito obrigado pela oportunidade e muito sucesso para o site.