Pode ser ao vivo ou simplesmente por imagens que se disseminam na TV ou nas redes sociais a cada final de ano. Quem vê o espetáculo das águas dançantes e iluminação do Natal Luz de Gramado sequer imagina que há um sepeense envolvido naquele que é um dos shows mais famosos do país. Nesta semana, a reportagem do Osepeense.com conta a história de Paulo Sandro da Silva Pontes, um morador da cidade que decidiu romper os limites do município em busca de crescimento profissional e que hoje trilha sua jornada em um ramo seleto e que desperta muita curiosidade.
Foi exatamente a dúvida e o interesse que motivaram Paulo a se mudar para a cidade da serra gaúcha. Lá, queria ver de perto como funcionava aquele espetáculo que usava de fontes luminosas, música e fogos de artifício para emocionar milhares de pessoas no espetáculo do natal. “Minha curiosidade era em relação àquele chafariz, de como aquilo tudo funcionava, achava lindo! Um ano depois, consegui uma vaga como eletricista e, desde então, com muita força de vontade, consegui virar uma das peças responsáveis pelo principal do show de águas dançantes e iluminação (Nativitaten) do evento Natal Luz até o ano de 2013.
Para alcançar o posto, Paulo teve da maior empresa especializada no ramo de chafariz do Brasil pelo menos quatro cursos, sendo eles de Eletrotécnico, Bombeiro Civil, Mergulhador e Projetista e Desenvolvimento em Fontes Luminosas (o que até hoje mais gosta de fazer).
O sepeense deve voltar a fazer parte do projeto do Natal Luz em 2017. Atualmente, mora no Paraná, onde mantém uma empresa especializada em fontes luminosas. Ele visita São Sepé sempre quando pode para rever familiares e amigos. Paulo lamenta a falta de oportunidades na cidade onde nasceu, mas não deixa de frisar que sabe de onde veio e para onde quer ir. “Uma terra que carrego no meu coração e não tenho vergonha de dizer que nasci e me criei nesta cidade querida. Na minha opinião falta competência da gestão pública em atrair forte geração de empregos e que evitem que as pessoas deixem a cidade, pois o que vejo é que mudam as administrações e pouca coisa se altera. Meu desabafo não visa ofender nenhuma pessoa, mas como tive oportunidade de conhecer outras cidades, sei que há muita coisa a ser feita, como os projetos sociais que podem mudar a vida de jovens ao afastá-los das drogas, por exemplo”, finaliza Paulo.
Agora que você já conhece um pouco da história do sepeense, que tal ver em imagens um pouco desse belo trabalho? Clique no vídeo e confira:
