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O mistério acerca do paredeiro do reciclador Rui da Silva Soares, conhecido por “Paciência”, chega ao fim. Nesta quinta-feira, 4, um familiar dele procurou a Polícia Civil para retirar a ocorrência que havia sido registrada pela Associação de Catadores Mãos Dadas, entidade onde o homem trabalhava.
Nossa reportagem conversou com um familiar de “Paciência”, que pediu para não se identificar. O reciclador está morando em Porto Alegre, em um sítio, junto com um parente dele. Na foto acima ele aparece junto com os colegas de associação quando em 2015 a secretaria municipal de Agricultura e Meio Ambiente realizou a entrega de materiais como luvas aos recicladores.
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Segundo o familiar, em 15 de janeiro Soares chegou em uma casa chorando, dizendo que haviam furtado dinheiro dele e o agredido. Ela ainda falou que estava morando há pelo menos dois dias embaixo do viaduto de acesso a São Sepé e sem comida. Foi quando um familiar dele que mora em Porto Alegre, sensibilizado com a situação e preocupado com a segurança do reciclador, perguntou de brincadeira se ele queria ir morar lá. Soares então aceitou o convite e às 5h30min da manhã do dia 16 de janeiro partiu de carro até Porto Alegre. No meio do caminho ambos pararam em Pantano Grande para tomar café e seguiram viagem.
De acordo com o familiar de Soares, o reciclador saiu de São Sepé só com a roupa do corpo, mas já ganhou televisão, cama e uma bicicleta no seu novo lar e faz, no mínimo, quatro refeições no dia. Ele, que ainda ganhou um quarto na casa, teria dito que não quer voltar mais para São Sepé e onde mora agora está tudo bem.
O reciclador deixou na casa onde morava todos os pertences e um carrinho que ele utilizava para vender pipocas na Praça das Mercês e outro que era usado para o recolhimento dos materiais recicláveis.
Ocorrência na Polícia Civil
No dia 25 de janeiro o presidente da Associação de Catadores Mãos Dadas, com sede no bairro Pontes, Jorge Riedlich, procurou a Polícia Civil para registrar uma ocorrência do desaparecimento.
Nossa reportagem tentou entrar em contato por quatro vezes com o presidente da associação para saber se ele sabia que o reciclador estava morando em outra cidade, mas a ligação não era completada.
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