Foi aprovado por volta das 16h desta quarta-feira, 11, o projeto que alterava a Lei dos Caminhoneiros. Entre as propostas aprovadas está a possibilidade do motorista realizar até quatro horas extras de trabalho, sendo duas horas mediante negociação com o sindicato dos trabalhadores.
O motorista que trafegar de caminhão com eixo erguido não pagará pedágio, jornada de trabalho será de 12 horas e aumento do tempo de viagem passa de quatro para cinco horas e meia contínuas, entre outras questões.
Para o vice-presidente da Associação das Famílias dos Caminhoneiros de São Sepé, Dilso Peterini, que também é membro da Cooperativa Sepeense de Transportadores Autônomos (Coosetral) disse que lutou junto com Marco Antonio, que é representante do movimento União Brasil Caminhoneiro, para que não houvesse mais cobrança de pedágio para caminhões com eixo erguido.
“Não tem sentido cobrar o mesmo preço de um caminhão vazio e de um carregado. Na minha opinião esta nova lei só vem para melhorar o transporte e ajudar trabalhador”, destacou Peterini.
A alteração foi discutida por diversos parlamentares. O ex-deputado Vilson Covatti, com apoio de caminhoneiros e transportadores gaúchos, propôs alterações na atual legislação.
Já o deputado Luiz Carlos Heinze destacou que a aprovação só foi possível graças à Comissão Especial criada para debater o tema. A comissão foi presidida pelo parlamentar Nelson Marquezelli e relatada pelo deputado Valdir Colatto.
O texto segue agora para sansão da presidente Dilma Rousseff que poderá vetar o projeto integralmente ou parcialmente. O prazo para que isso ocorra é de 15 dias, a contar do recebimento do texto.
Foto: Diogo Sallaberry / Agencia RBS
