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Um crime contra a vida revoltou moradores do bairro Pontes na manhã desta sexta-feira, 20, em São Sepé. Uma cadela foi arrastada pela coleira, agredida e trancada em um bueiro.
O filho da proprietária do animal, Gustavo Mello, conta que a cadela que ficava presa nos fundos da casa se soltou e entrou no pátio de um vizinho. Segundo ele, foi aí que tudo começou. Ainda sem saber os motivos para a barbárie, Mello disse que o morador teria enforcado a cadela com a própria coleira, agredido e a arrastado até um bueiro. Lá, o animal ficou preso. Instantes depois uma pessoa que passava pelo local viu o animal trancado e chamou a União Sepeense de Proteção Animal (USPA).
“Ele não matou porque os vizinhos viram e chamaram a polícia. Isso é revoltante, pois é um animal que nunca fez mal a ninguém. Todos aqui estão revoltados, pois se ele teve coragem de fazer isso com animal tem coragem de fazer o mal a alguém”, conta Mello.
De acordo com Jack Spencer, da USPA, assim que a entidade soube do caso chamou imediatamente o Corpo de Bombeiros. Quando chegaram no local do crime os moradores já haviam retirado a cadela do bueiro. Como sentia muitas dores, o animal precisou ser anestesiado ainda no local. A cadela foi levada para a clínica da USPA e ficará no local até a próxima segunda-feira, 23, recebendo medicação e se recuperando.
Jack informou que o animal quebrou um dente, estava muito machucada e com vários hematomas. A suspeita é que a cadela tenha sido agredida com um pedaço de ferro em razão dos ferimentos encontrados.
A proprietária da cadela viu toda a movimentação dos bombeiros e de pessoas na rua próximo à sua casa, mas jamais imaginou que sua cadela havia sido mal tratada. Ela só se deu conta de que o animal era dela depois que algumas pessoas a informaram que “tinham matado” a cadela. Ao descobrir que o animal tinha sido agredido e estava sendo socorrido, a proprietária constatou que o mesmo tinha escapado do pátio. A dona da cadela começou a chorar e entrou em desespero.
A integrante da USPA informou que um laudo técnico feito por Médica Veterinária e testemunhas vão ajudar no processo, já que o agressor foi identificado e deve responder criminalmente pelos atos. O caso foi registrado na Polícia Civil.
O que revoltou e intrigou os moradores e os próprios integrantes da USPA foi o fato de que não haviam motivos para tantas agressões no animal. Há relatos de outros casos semelhantes que supostamente teriam sido feitos pela mesma pessoa.
Apesar dos ferimentos, a cadela passa bem e está sob os cuidados da USPA.
Fotos: divulgação / USPA
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