MOBILIZAÇÃO SOS AGRO RS ESTÁ ACONTECENDO EM FRENTE AO POSTO COTRISEL.

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Acontece nesta Segunda Feira, 05, a mobilização de agricultores, tratores, em frente ao Posto Cotrisel, e tem como objetivo chamar a atenção do governo federal para a necessidade de ajuda imediata à produção de alimentos no Rio Grande do Sul, principalmente após as enchentes. O Estado é o maior produtor de arroz do Brasil e o segundo maior no cultivo de soja. É também o terceiro maior produtor de leite, segundo maior produtor de frango e terceiro de suínos. É berço do cooperativismo no Brasil e líder na tomada de financiamentos do Plano Safra, política governamental federal para subsidiar a produção alimentar brasileira.

O tratoraço constitui-se com ato do movimento SOS Agro RS. O grupo começou com 500 produtores e, hoje, reúne mais de 20 mil participantes no RS, distribuídos em diversos grupos e subgrupos de WhatsApp pelo Interior.

Nesta manhã de Segunda Feira, as manifestações acontecem em todas as regiões do estado. Os dois primeiros protestos ocorreram em julho: um em Cachoeira do Sul, no dia 4, e o outro em Rio Pardo, no dia 19. Ambos resultaram na entrega dos pleitos aos ministros da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, e para Apoio à Reconstrução do RS, Paulo Pimenta. Também conferiu ao SOS Agro RS uma cadeira nas seguintes reuniões Executivo com representantes do setor no Estado. Em São Sepé nesta manhã, agricultores, sindicalistas e defensores da pauta do Agro, estão mobilizados na Br 392. A ideia é criar engajamento, pois haverá um grande ato dia 08/08 em Porto Alegre.

Qual é a reivindicação do SOS Agro RS?

A principal reivindicação do grupo é estancar o endividamento bancário acumulado pelos agricultores gaúchos nos últimos quatro anos devido às extremidades climáticas. O crédito é anualmente tomado para custear o plantio das lavouras de verão e de inverno. O pagamento ocorre de forma parcelada, com início previsto para a colheita subsequente, invariavelmente. A ação pode ser realizada com juros controlados pelo governo (via programas vinculados ao Plano Safra) ou juros livres (via rede bancária privada ou cooperativada). A pauta reúne tanto os pedidos dos agricultores empresariais, defendidos pela Farsul, como dos familiares, capitaneados pela Fetag, e conta com o apoio tanto do legislativo estadual como de deputados e senadores da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA).

Por Tiago Siqueira

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