



Cerca de 80 agentes comunitários de saúde e de combate à endemias realizaram na manhã desta quinta-feira, 14, uma força-tarefa de inspeção no cemitério municipal de São Sepé. O objetivo da ação foi identificar possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus.
De acordo com Jair Martins, do Centro Estadual de Vigilância em Saúde do Rio Grande do Sul, cemitérios, borracharias e ferros-velhos são locais onde há maior proliferação de mosquitos. “O município de São Sepé está infestado e tem a presença do mosquito Aedes aegypti, embora nesse momento não tenhamos circulação viral”, alerta.
O trabalho desta quinta é resultado de uma capacitação iniciada na quarta-feira, 13, com participação de agentes de São Sepé, Formigueiro, Restinga Sêca e Vila Nova do Sul.
O objetivo é realizar um trabalho preventivo. Vazos de flores fixados em túmulos e capelas foram furados para evitar acúmulo de água. Já nos recipientes nos quais isso não pode ser feito, os agentes aplicaram larvicida.
Além da força-tarefa, os agentes realizam inspeções no cemitério a cada 15 dias.
O trabalho de combate ao mosquito Aedes aegypti continuou à tarde com visitas aos domicílios de São Sepé e orientações aos moradores com limpeza de pátios.
