Corte de horas extras prejudica atendimento dos bombeiros em São Sepé

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Um impasse envolvendo o não pagamento de horas extras aos servidores que atuam no Corpo de Bombeiros de São Sepé tem prejudicado o trabalho e o atendimento à população.

Segundo o comando local, o problema começou depois que foi emitido, pela Prefeitura de São Sepé, um decreto de contenção de gastos que abrange todos os serviços públicos. Com a determinação, os atendimentos a ocorrências com maior gravidade, como incêndios de grandes proporções, correm o risco de ficarem desassistidos. Isso porque há momentos em que o quartel local fica sem motorista, com apenas um funcionário realizando atendimento por telefone ou cuidando do prédio.

Para se ter uma ideia do problema enfrentado pela corporação, das 20h da noite de terça-feira até às 8h da manhã desta quarta-feira, 28, havia apenas uma pessoa no quartel destinada apenas para atender telefone. Caso acontecesse algum sinistro, o telefonista teria que chamar o Corpo de Bombeiros de Santa Maria, o que levaria cerca de 1 hora para chegar em São Sepé.

Atualmente o Corpo de Bombeiros de São Sepé conta com cinco bombeiros militares, que são de responsabilidade do governo do estado, e oito bombeiros civis operacionais, que são regidos pela prefeitura.

Pela regra atual, os bombeiros têm de trabalhar 40 horas semanais. Quando chega próximo do dia 25 de cada mês, é necessário o pagamento de horas extras aos servidores para que o regime de escala esteja completo e a população não fique sem atendimento.

A guarnição local acredita que o problema seria solucionado com a contratação de mais dois servidores (um motorista e um auxiliar) ou com o pagamento de horas extras. Os bombeiros dizem que já participaram de reuniões da prefeitura, mas a questão não foi resolvida.