Chilena presa em São Sepé em 2015 apresentou documentos falsos

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Foto: arquivo/divulgação

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Foto: arquivo/divulgação

Uma adolescente chilena de 16 anos ficou presa por quase seis meses em uma das alas femininas do Presídio Regional de Santa Maria, local destinado apenas a detentas com mais de 18 anos (em condições normais, adolescentes cumprem medida no Centro de Atendimento Socioeducativo (Case), ex-Febem).

O erro aconteceu porque ela mesma apresentou um documento de identidade falso à polícia quando foi detida com outros três chilenos em São Sepé, suspeita de participar de uma série de furtos e arrombamentos em cidades da Região Central, em novembro do ano passado.

A mentira da adolescente só foi descoberta na manhã desta quarta-feira, quando a Interpol (Polícia Americana Internacional) confirmou a verdadeira identidade dela à Polícia Federal (PF). Segundo PF, ela deve ser transferida para Case em breve.

Conforme Diogo Caneda dos Santos, delegado do setor de Imigração e Passaportes da PF, a adolescente confessou que o documento apresentado pertencia a sua irmã:

“Ao fazermos a imigração, já que ela era clandestina, fizemos uma perícia com as digitais dela. Há uma semana, o exame constatou que não são as mesmas do documento. Ela informou também que havia fugido de Santiago do Chile e que a identidade pertencia a sua irmã”, destaca.

O delegado ainda informou que o Presídio Regional não deve sofrer nenhuma responsabilização, já que trata-se de um caso atípico. A PF segue a investigação junto à Interpol. Ainda não há a confirmação de se o documento é de uma irmã da adolescente.

Os outros três chilenos presos (todos da mesma família) com a adolescente, em novembro passado, seguem detidos na Penitenciária Estadual de Santa Maria (Pesm). Eles foram presos por furto qualificado por arrombamento e associação criminosa. Daniel Arturo Reys Aranda, 23 anos, conhecido como Sisito e um dos suspeitos que é investigado por cometer um latrocínio no chile, também recebeu o pedido de extradição do Supremo Tribunal Federal (STF).

A PF já encaminhou ao Ministério da Justiça, o pedido para se abrir o inquérito de expulsão dos chilenos.

 

 

Fonte: Diário de Santa Maria

 

Guilherme Motta