Três casos são confirmados de Mpox em Porto Alegre, prefeitura divulgou orientações para profissionais de saúde

0
633

A Secretaria de Saúde de Porto Alegre emitiu uma nota técnica com orientações a profissionais e serviços da área sobre o diagnóstico da Mpox. Neste ano, três casos da doença foram confirmados na Capital.

Dois são de pessoas que moram na cidade e contraíram a Mpox ao viajar para o Rio de Janeiro e Canadá. O terceiro caso é de uma pessoa residente em São Paulo que veio para Porto Alegre, onde foi atendida e fez o exame laboratorial com resultado positivo.

A nota técnica, divulgada na terça-feira (20), enfatiza a importância e os procedimentos para notificação de suspeitas da doença à vigilância epidemiológica. Também traz dados sobre períodos de incubação e transmissibilidade, características do vírus e suas mutações, indicações para exames, além de recomendação para isolamento quando indicado. Aspectos relacionados ao tratamento da doença, procedimentos para coleta de amostras para exames e indicação de vacinação também são abordados.

Em 14 de agosto, a OMS (Organização Mundial da Saúde) declarou Emergência em Saúde Pública de Importância Internacional para a Mpox. A medida considera o aumento de casos na República Democrática do Congo e em países vizinhos, com potencial de propagação para outras nações africanas e fora do continente. Também foi identificada uma nova variante do vírus, mais transmissível e que causa infecção mais grave. Em 2024, o número de casos na África somam mais de 15.600, com 537 mortes. O número é maior do que o registrado em  2023.

O Ministério da Saúde brasileiro instalou um Centro de Operações de Emergência para Mpox no País em 15 de agosto. Em 2024, foram registrados mais de 700 casos da doença no Brasil, com maior número nos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro.

Rio Grande do Sul

Desde o início deste ano, o Estado registrou cinco casos confirmados da doença (três em Porto Alegre, um em Gravataí e um em Passo Fundo). A Secretaria da Saúde do RS publicou um alerta epidemiológico com orientações para profissionais da saúde e população em geral sobre a Mpox.

Transmissão

A principal forma de transmissão da Mpox ocorre por meio do contato direto pessoa a pessoa (pele e secreções) e exposição próxima e prolongada com gotículas e outras secreções respiratórias. A infecção também pode ocorrer no contato com objetos recentemente contaminados, como roupas, toalhas, roupas de cama, utensílios e pratos.

Sintomas

Os sintomas gerais da Mpox incluem erupções cutâneas ou lesões na pele, linfonodos inchados (ínguas), febre, dor de cabeça, dores no corpo, calafrios e fraqueza. O intervalo de tempo entre o primeiro contato com o vírus até o início dos sinais e sintomas (período de incubação) é tipicamente de 3 a 16 dias, mas pode chegar a 21 dias.

Após a manifestação de sintomas como erupções na pele, quando as crostas desaparecem, a pessoa doente deixa de transmitir o vírus.

Fonte. O sul