Comerciante de São Sepé que estava em ônibus assaltado conta os momentos de horror

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Na madrugada de domingo, 9, um ônibus de excursão foi interceptado por criminosos e assaltado na BR-290, próximo à localidade de Boqueirão. Além de passageiros de diferentes cidades do estado, no coletivo estavam duas comerciantes de São Sepé que contaram ao jornal O Sepeense os momentos de horror vividos durante a ação dos bandidos.

A comerciante, que pediu para não ter o nome divulgado, disse que ela e a irmã pegaram o ônibus às margens da BR-392, em frente ao Posto Cotrisel. Era a primeira viagem de compras que elas fariam para São Paulo. A passageira acredita que os criminosos estavam seguindo o ônibus a algum tempo. Depois o grupo parou em um posto de combustíveis às margens da BR-290 para que mais passageiros embarcassem e o coletivo seguiu viagem quando foi interceptado pelos assaltantes.

“Eles deram sinal de luz, ultrapassaram o ônibus em um carro e obrigaram o coletivo a parar. Eles [os bandidos] cortaram a frente do ônibus”, lembra a comerciante.

A passageira de São Sepé afirmou que eram ao menos oito criminosos armados. Três deles entraram no ônibus e começaram a roubar os pertences de todos os passageiros como celulares, dinheiro, joias, relógios, bolsas, documentos, entre outros. Algumas pessoas foram agredidas durante a ação.

“Foi muito rápido. Acho que o assalto durou de três a cinco minutos. Eles estavam bem nervosos e machucaram muita gente. Eles diziam: – ‘passem tudo o que vocês têm’. Foi um horror”, relata.

A comerciante disse que o prejuízo pode chegar a R$ 100 mil. Depois que os bandidos fugiram alguns passageiros chamaram a Polícia. Eles registraram ocorrência da Polícia Civil de Caçapava do Sul. As duas passageiras de São Sepé só chegaram de volta ao município por volta das 6h de domingo.

Passado o assalto, a passageira sepeense faz um alerta aos comerciantes locais para que não viagem à noite e disse que a partir de agora só vai viajar se o ônibus tiver escolta. “Prefiro pagar um pouco mais, mas não viajo sem escolta”, afirma.

 

 

Guilherme Motta