A Justiça determinou que a chilena presa com mercadorias furtadas na madrugada de 28 de novembro de 2015, em São Sepé, deixe o Brasil. A mulher, cuja identidade não foi revelada, ficou presa durante seis meses em uma das alas femininas destinada a adultos no Presídio Regional de Santa Maria.
Na semana passada a polícia descobriu que a adolescente havia apresentado documento falso e que na verdade ela tem 16 anos. Em função disso, ela não poderia mais ficar em uma cela destinada a maiores de 18 anos. O Juiz Leandro Preci, da Comarca de São Sepé, determinou na tarde de segunda-feira, 9, o desacolhimento da jovem chilena para que ela seja entregue aos cuidados da mãe, que está na região.
O magistrado também determinou que mãe e filha – ilegais no Brasil – saiam do país em até oito dias.
A adolescente passou o final de semana acolhida, por até então não ter parentes que a amparassem, na Casa de Passagem de São Sepé. O processo corre em segredo de Justiça, por isso os nomes dos envolvidos não serão divulgados.
O caso
Quatro chilenos foram presos sábado, 28 de novembro de 2015, na BR-392, em São Sepé. Três homens e uma mulher que teriam participado de pelo menos três roubos a estabelecimentos da região prestaram depoimento na Polícia Civil e na época foram encaminhados ao presídio local.
A quadrilha foi abordada em um Fiat Pálio com placas de São Paulo após a Brigada Militar de São Sepé receber informações de que eles haviam arrombado um estabelecimento comercial de Formigueiro e fugido em direção a São Sepé. Na época foram apreendidos celulares, dinheiro, caixas de bombons, além de maçaricos que teriam sido usados nos arrombamentos.
