Acusados de duplo homicídio em São Sepé são condenados a mais de 23 anos de prisão

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Três acusados de um duplo homicídio que aconteceu em 1992 em São Sepé foram condenados a mais de 23 anos de prisão pela Justiça. O júri começou às 9h de quinta-feira, 5, e se estendeu até às 2h30 da madrugada desta sexta-feira, 6. Foi o terceiro julgamento do trio em tribunal do júri em 16 anos.

Conforme a Defensoria Pública do Estado, o crime aconteceu em 4 de abril, por volta das 20h30, na Rua Ataídes Pontes, no Bairro Santos. A denúncia do Ministério Público (MP) foi feita em junho do mesmo ano.

José Luiz Vargas de Souza, Júlio Cézar Vargas de Souza, Marco Aurélio Vargas de Souza, Ildo Aurélio Souza de Freitas e Nildo Souza de Freitas eram suspeitos de matar Jocimar Silva Coelho e Jucelino Pintos dos Santos; e de tentar matar Genevaldo Silva dos Santos a tiros.

De acordo com a investigação da Polícia Civil, as vítimas estavam dentro de um fusca vermelho, de propriedade de Genevaldo, quando foram feitos os disparos. A motivação para o crime teria sido uma desavença entre os envolvidos.

Na época, eles foram presos temporariamente por cinco dias. A Justiça decretou a conversão em preventiva. Assim, permaneceriam presos até que a Justiça entendesse pelo contrário. Por meio de um habeas corpus, eles foram libertados.

Nildo foi julgado em 2000 e condenado, pena que já cumpriu. Marco Aurélio não foi a julgamento, pois o crime prescreveu.

Os demais foram a julgamento e condenados por homicídio culposo pelo tribunal do júri em 2000. O MP recorreu e foi marcado novo julgamento. Em 2002, Eles foram condenados por homicídio doloso. Eles começaram a cumprir a pena, mas como ela era maior do que 20 anos, a defesa tinha direito, conforme a legislação, a pedir uma revisão. Diante disso, foi marcado o julgamento de quinta.

José Luiz foi condenado a 26 anos de prisão por duplo homicídio qualificado e uma tentativa de homicídio. Júlio e Ildo foram condenados a 23 anos. Eles recorreram da decisão e respondem pelos crimes em liberdade.

 

 

Fonte: Gaúcha SM

 

Guilherme Motta