



As chuvas começaram na madrugada do dia 27 de abril de 2024 e não pararam por cerca de 16 dias. Prestes a completar 1 ano, a maior tragédia da história do Rio Grande do Sul ainda contabiliza os números de tristeza. A enchente devastadora afetou inúmeras comunidades, deixando um rastro de destruição e dor. Famílias inteiras foram desalojadas em São Sepé, e 97% do estado do Rio Grande do Sul foi afetado, milhares perderam seus lares e, em muitos casos, seus entes queridos. Com este cenário trágico, o povo gaúcho testemunhou uma solidariedade que para muitos parecia não existir mais.
A solidariedade do povo gaúcho se destacou em meio ao caos, com voluntários de todas as partes do estado oferecendo ajuda, abrigo e doações para aqueles que mais precisavam. Histórias de bravura e resiliência emergiram das águas turvas, destacando a força e a determinação de uma comunidade unida pela esperança de dias melhores.
Ao refletir sobre o que aconteceu, muitos se perguntam como evitar que uma catástrofe semelhante ocorra novamente. Quando será a próxima catástrofe? A necessidade de um planejamento urbano mais eficaz e de investimentos em infraestrutura de drenagem se tornou evidente e urgente. Além disso, a conscientização sobre as mudanças climáticas e seus impactos precisa gerar discussões sobre medidas preventivas para proteger as comunidades do futuro.
Enquanto o Rio Grande do Sul se reconstrói e continua a lutar pela recuperação total, a memória da tragédia permanece viva, servindo como um lembrete permanente da importância da preparação e da solidariedade em tempos de crise. As tragédias são um convite à mudança.
E o que mudou em você?
Por Tiago Siqueira





