Sepeense se destaca na arbitragem gaúcha

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guilherme PPCI


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Quando criança, Tiago Stoduto, mais conhecido como “Guinho”, jogava futebol pelos campos e quadras de São Sepé, nunca imaginou que um dia se tornaria árbitro de futebol. Desde cedo, já era um apaixonado pelo esporte. O futebol sempre esteve no sangue da família Stoduto e sempre que podia acompanhava os times dos seus familiares pelos campeonatos locais.

A arbitragem surgiu por acaso na sua vida, em meados do ano de 2008, a convite de Paulo Figueira e Roni Ilha, a quem Guinho faz um agradecimento especial, começou a apitar pela ASA (Associação Sepeense de Árbitros), campeonatos de categorias de base na cidade.

No ano de 2010, em uma indicação feita por Feliciano Pereira, árbitro na época, hoje treinador do Riograndense de Santa Maria, foi aceito na Associação Santamariense de Árbitros de Futebol (ASAF), associação essa, onde o consagrado árbitro gaúcho, Anderson Daronco, um dos exemplos de Guinho, deu seus primeiros passos.

Nesta associação que ele começou a levar a sério a arbitragem, por se tratar de uma associação qualificada e organizada, lá aprendeu muito com seus colegas. Em 2013, surgiu a oportunidade de fazer o curso na Federação Gaúcha, 6 meses em Porto Alegre, indo todos os sábados de madrugada, com aulas o dia todo. Apesar do esforço, valeu a pena, Tiago fala que aprendeu muito com seus professores, Luiz Cunha Martins, José Mocelin e Alexandre Barreto.

Depois de passar por testes teóricos e físicos, e ser aprovado nos dois, entrou para a FGF (Federação Gaúcha de Futebol). Sua estréia como árbitro da federação foi dia 26 de abril de 2014, Cruzeiro de Santiago 0 x 2 Flamenguinho de Alegrete, pelo Campeonato Gaúcho, categoria infantil.

Também foi indicado para apitar a Copa Santiago deste ano, mas por questões profissionais não pode ir. Seu trabalho vem lhe rendendo frutos, ganhou o prêmio destaque na arbitragem em Santa Maria, e recentemente, foi escalado para comandar Farroupilha x Inter B, pela Copa Luiz Fernando Costa e Pelotas x Lajeadense pela Copa Valmir Louruz.

O momento vivido pelo sepeense, ele credita aos colegas da Delegacia de Santa Maria, pelo aprendizado conquistado, Gilmar Santos e Flavio Martellet pela oportunidade de entrar na ASAF, ao SAFERGS (Sindicato dos Árbitros de Futebol do Estado do Rio Grande do Sul), em nome do Luiz Euclides Castiglione e ao senhor Alair Gonçalves, delegado da FGF, pelas oportunidades que lhe proporcionaram até o momento.

Tiago, hoje, tem 15 jogos como árbitro central no currículo, mas quer mais, sempre com os pés no chão, quer aprimorar seus conhecimentos teóricos e técnicos de arbitragem para ter o melhor rendimento possível, ter sua realização como árbitro alcançada, pensando apenas na próxima partida, sem criar expectativas mirabolantes.

Cada partida é um degrau, de uma longa escada que nós árbitros temos que subir. Quando tinha 15 anos, não imaginaria que seria um árbitro da Federação Gaúcha de Futebol. Acredito que ninguém escolhe ser árbitro. Se soubesse o quanto esta responsabilidade de comandar as regras do jogo te amadurece para a vida fora das quatro linhas, teria feito o curso bem antes. Só quem apita sabe o que estou falando”. finalizou ele.

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Por: Fabian Lisboa

Fotos: Divulgação

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