Sepeense integra projeto de ajuda na recuperação de bebês prematuros

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Fotos: divulgação


Fotos: divulgação

Uma iniciativa que tem ajudado bebês prematuros ganhou recentemente a ajuda de uma sepeense. A empresária Rosana Ribas, sensibilizada com o projeto “Um Polvo de Amor”, começou a confeccionar polvos de crochê que são usados no tratamento de recém-nascidos em hospitais.

Rosana conta que tudo começou quando ela viu na página do projeto no Facebook uma reportagem que falava sobre os polvos de crochê. “Me interessei pela reportagem e enviei e-mail para eles o interesse de colaborar”, conta. Em poucas horas a coordenação do projeto retornou o e-mail enviado pela sepeense avisando que ela estava cadastrada como doadora e tinha hospitais receptores.

“Comprei as primeiras linhas e comecei a confeccionar. Depois começaram a chegar as doações de linhas através do Facebook. Enviei dois polvos de crochê para Cachoeira do Sul e sete para Passo Fundo”, explica.

A empresária, que aprendeu a fazer crochê aos 9 anos de idade, conta que a demanda pelos objetos é muito grande e há inúmeros hospitais de todo Brasil aderindo ao projeto. “Se eu pudesse enviaria mais. Aproveito para convidar quem quiser ser voluntário do projeto. Quem sabe não aparecem mais voluntários?”, salienta. Quem quiser colaborar na confecção de polvos de crochê pode entrar em contato com Rosana pelo telefone (55) 9 9688-1807.

 

Sobre o projeto “Um Polvo de Amor”

Segundo a página Prematuridade.com, os polvos de crochê podem ser utilizados de forma lúdica para os bebês prematuros internados, de acordo com a nota técnica do Ministério da Saúde divulgada em abril deste ano. O projeto surgiu em 2013 na Dinamarca.

Um grupo de voluntários decidiu fazer polvos de crochê para bebês prematuros em um projeto chamado Spruttengruppen (The Danish Octo Project).

 

Como funciona? Quais os benefícios dos polvos para os bebês?

Os polvos de crochê são colocados dentro da incubadora, junto aos bebês prematuros. Supõe-se que os tentáculos do polvo remetam o bebê ao útero materno porque se assemelham ao cordão umbilical.

De acordo com relatos de pais e profissionais de saúde de UTIs neonatais, o uso do polvo de crochê parece acalmar os pequenos, ajudando a normalizar a respiração e os batimentos cardíacos e evitando que eles arranquem fios de monitores e tubos de alimentação.

A equipe do Octo Project da Dinamarca afirma que ainda não há estudos científicos sobre o uso dos polvinhos para os prematuros. Contudo, eles salientam que os polvos de crochê têm sido usados como brinquedos desde 2013 na Dinamarca e em alguns países da Europa sem nenhum relato de infecções ou danos à saúde dos bebês, pelo contrário: a cascata de efeitos positivos mencionados acima começa a ser observada sempre que um novo amiguinho é posicionado dentro da incubadora com o bebê.

Para saber mais e tirar algumas dúvidas sobre o projeto clique aqui.