A Prefeitura de São Sepé perdeu verba de R$ 120 mil que viria do Governo do Estado do Rio Grande do Sul. O valor foi conquistado em 2017, por meio da Consulta Popular, e seria destinado à construção de um Centro de Atenção ao Turista. As informações são da Associação Vila Esperança (AVE).
Segundo informações da Secretaria de Governança e Gestão Estratégica Estado, o projeto foi enviado pela Prefeitura em fevereiro de 2018, dentro do prazo. No entanto, ao longo do ano passado, a Pasta solicitou ao município a complementação de documentos e plano de trabalho, que não foram entregues dentro das datas fixadas. O não envio dos documentos resultou na perda do recurso.
Essa seria a segunda etapa de um plano idealizado por membros da Associação Vila Esperança (AVE), com o apoio de grande parte da comunidade sepeense, e que já rendeu alguns frutos. A primeira etapa foi a colocação das placas sinalizando os pontos turísticos e prédios públicos no município, além de revitalização e acessibilidade à estátua do Índio Sepé e criação de Ponto de Informações Turísticas e Culturais. Esta fase já foi concluída.
Conforme informações de membros da AVE, o objetivo do prédio era abrigar feiras populares e levar estrutura ao Parque Ambiental, que hoje sofre com o abandono e falta de investimentos. O local contaria com duas salas, uma para exposição de artes e artesanatos e outra para reuniões, além de banheiros com acessibilidade e fraldário.
“As famílias que buscam o Parque Ambiental aos finais de semana com seus filhos, ficam desamparadas e não contam com o mínimo de estrutura, como por exemplo, um banheiro. Além disso, a estrutura atenderia também ao complexo Pamade. A ideia era que o terreno que hoje serve apenas como estacionamento do ginásio de esportes, pudesse servir como local de feiras populares, podendo amparar inclusive alguns eventos da semana farroupilha”, relatou Rodrigo Ferreira, membro da AVE e um dos idealizadores do projeto.
A prefeitura afirmou, via Ouvidoria, que a documentação solicitada foi enviada dentro dos prazos.
Fonte: Assessoria de Comunicação Associação Vila Esperança
