Saiba “Por Onde Anda” o sepeense Guilherme Guazina

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O convidado de hoje do quadro “Por Onde Anda, Sepeense?” é o sepeense Guilherme Guazina.

“O Sepeense” lembra que este espaço vale também para aqueles e aquelas que não nasceram em São Sepé, mas que de uma forma ou de outra possuem ligações com o município e se sentem sepeenses de coração.


Trajetória

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Para quem não me conhece meu nome é Guilherme Guazina, sepeense, 31 anos completos dia 05/01. Já morei em Rio Grande, Pelotas, e Santa Maria (que é cidade satélite de São Sepé) e atualmente resido em Luis Eduardo Magalhães (Bahia), há 4 anos. É uma cidade nova com apenas 15 anos de emancipação e em pleno desenvolvimento econômico e estrutural, sede de vários dos maiores produtores de soja, milho e algodão do país e em grande parte conterrâneos sulistas.

O que lhe motivou a sair de São Sepé?
Tudo começou no ano de 2000, quando firmei amizade com outro sepeense, que no mesmo ano mudou-se para cá, de lá então foram anos em contato até que em 2011, depois de uma proposta de trabalho e de expandir a fronteira dos conhecimentos resolvi mudar os rumos totalmente e embarquei nesta viagem rumo ao Nordeste.
Tudo diferente, mas tudo igual: cidade colonizada por gaúchos, logo me senti em casa, e foi fácil conquistar novas amizades é claro não deixando a saudade dos fieis que ficaram no sul. Com adaptação rápida, pude me dar a ousadia de poder formar uma família, minha esposa que agora espero o nosso João Pedro, nome esse em homenagem aos nosso pais.

Quantas vezes ao ano vem a São Sepé?
Visitas a terrinha hoje em dia são mais difíceis, e este ano infelizmente passara em branco, motivo dos preparativos para o nascimento de JP.

Pretende ainda voltar algum dia, para morar?
Complicado! A saudade é pesada em função de família e alguns amigos (mesmo que a maioria tenha assim como eu, procurado outros lugares para fazer e realizar seus desejos pessoais) acho improvável morar e que apenas vá  para visitar e matar a saudade de quem ficou por aí.

O que acha de nossa cidade?
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É essa é uma resposta que me toma um bom tempo para responder. Hoje vejo de fora oque tem acontecido principalmente com a inibição da diversão e o crescimento da falta de respeito e espaço das pessoas, ou seja , ninguém mais sabe qual é o seu quadrado. Fomos criados (falo em nome de minha geração) nos divertindo, bebendo, festando, gritando e tudo mais que todos sabemos o que fazíamos. Muitos gostariam apenas de se divertir, e outros lógico de estragar com a noite dos outros e isso sempre existiu, agora, ontem, e amanhã também teremos. E pelo erro de um todos pagam, infelizmente o povo que gosta de se divertir vai ter mais uma vez que se reinventar, e acabar pagando pelos outros.
Outra também que me assustou, e surpreendeu o numero crescente de assaltos e furtos, minha nossa esse realmente eu não sei se já existia muito ou era pouco divulgado, mas assustou.
Mas quanto a infraestrutura ainda é uma cidade acolhedora, com tudo que precisamos (de certo modo) ao alcance de nossas mãos, onde podemos nos dar ao luxo de matearmos ao pé da tarde em suas casas, comer uma boa carne assada, e termos amizades duradouras.