Projeto defendido por representantes de igrejas evangélicas é aprovado na Câmara de São Sepé

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Representantes de igrejas evangélicas do município estiveram na Câmara de Vereadores na sessão da última terça-feira, 25, para acompanhar a votação do projeto de lei 52/2015, do Executivo Municipal. A matéria que foi protocolada na secretaria da Casa em julho deste ano propunha a alteração do inciso III do artigo 2° da lei que aprovou o Plano Municipal da Educação (PME)

A antiga redação incluía como diretriz do PME a superação das desigualdades educacionais, com ênfase na promoção da igualdade racial, regional, de gênero e de orientação sexual e na erradicação de todas as formas de discriminação. Com a aprovação do novo projeto em plenário, as palavras gênero e orientação sexual foram excluídas do texto.

Conforme a exposição de motivos da matéria, os termos foram suprimidos porque pesquisas apontaram que eles foram incluídos de forma arbitrária pelo Ministério da Educação e repassada ao Distrito Federal, estados e municípios, mesmo contra a decisão do Congresso Nacional, que rejeitou a inclusão do termo ideologia de gênero.

Em São Sepé, os evangélicos acompanharam o que aconteceu em outros municípios e foram ao plenário da Câmara defender que as escolas não devem influenciar na orientação sexual das crianças e jovens. Era isso que eles acreditavam que ocorreria caso o PME fosse mantido em sua redação original. Em duas ocasiões, as igrejas evangélicas ocuparam a tribuna livre pedindo a aprovação do projeto de lei n°52.

Simpatizante e apoiador da comunidade evangélica, o presidente do Legislativo sepeense, Marco Filipini (PMDB) demonstrou satisfação com ou votos favoráveis ao projeto. “Ficamos felizes quando os movimentos vêm a esta Casa lutar pelos seus interesses e participar das votações. Sobre a aprovação da matéria, acredito que precisamos amadurecer mais este tema, e com esta nova redação teremos mais tempo para isso”, comentou.

 

* Assessoria de Imprensa Câmara de Vereadores

 

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