Presidente Dilma e ex-presidente Lula são citados em delação premiada

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Brazil's Senator Delcidio Amaral reacts during a ceremony to reappoint Brazil's Prosecutor-General Rodrigo Janot (not pictured) to the position of Prosecutor-General of the Republic at the Planalto Palace in Brasilia, Brazil, in this September 17, 2015 file photo. Brazilian federal police arrested ruling party Senator Delcidio Amaral in Brasilia early on September 25, 2015 on suspicion of attempting to obstruct justice in a broad corruption investigation focused on state-run oil firm Petrobras, TV Globo said. Federal police confirmed they had authorization from the Supreme Court to arrest Amaral, after prosecutors presented evidence that he had interfered with the investigation. Picture taken on September 17, 2015. REUTERS /Ueslei Marcelino/Files

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A revista ISTOÉ divulgou os detalhes da delação premiada do Senador Delcídio Amaral (PT-MS) onde o político cita à Procuradoria-Geral da República a participação de líderes na Operação Lava Jato e em outras ações como o caso da refinaria de Pasadena. Ele citou vários nomes, entre eles o da Presidente Dilma Rousseff e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e ainda detalhou os bastidores da compra da refinaria  pela Petrobrás. As primeiras revelações do ex-líder do governo fazem parte de um documento preliminar da colaboração.

Brazil's Senator Delcidio Amaral reacts during a ceremony to reappoint Brazil's Prosecutor-General Rodrigo Janot (not pictured) to the position of Prosecutor-General of the Republic at the Planalto Palace in Brasilia, Brazil, in this September 17, 2015 file photo. Brazilian federal police arrested ruling party Senator Delcidio Amaral in Brasilia early on September 25, 2015 on suspicion of attempting to obstruct justice in a broad corruption investigation focused on state-run oil firm Petrobras, TV Globo said. Federal police confirmed they had authorization from the Supreme Court to arrest Amaral, after prosecutors presented evidence that he had interfered with the investigation. Picture taken on September 17, 2015. REUTERS /Ueslei Marcelino/Files

No depoimento de 400 páginas, Delcídio acusou a presidente Dilma Rousseff de atuar três vezes para interferir na Operação Lava Jato por meio do Judiciário. “É indiscutível e inegável a movimentação sistemática do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e da própria presidente Dilma Rousseff no sentido de promover a soltura de réus presos na operação”, afirmou Delcídio na delação, segundo a revista.

Após vir à tona a revelação da delação, a presidente Dilma Rousseff mudou sua agenda e convocou os ministros Jaques Wagner (Casa Civil) e o agora ex-ministro da Justiça José Eduardo Cardozo para preparar uma estratégia de resposta do Governo.

Nesta fase, o delator indica temas e nomes que pretende citar em seus futuros depoimentos após a homologação do acordo. Delcídio foi preso no dia 25 de novembro do ano passado acusado de tentar atrapalhar as investigações da Operação Lava Jato e solto no dia 19 de fevereiro. Desde que saiu da prisão, Delcídio nega ter feito delação premiada.

 

*Fonte: Estadão / Foto: reprodução

Guilherme Motta