Polícia divulga fotos dos dois suspeitos do roubo a banco que estão foragidos

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Foto: divulgação/Polícia Civil

 

Foto: divulgação/Polícia Civil

A Polícia Civil divulgou na tarde de segunda-feira, 6, em coletiva de imprensa, fotos dos dois suspeitos de participação no roubo a banco em Porto Xavier, na Região Noroeste do Rio Grande do Sul, que seguem foragidos.

O crime motivou um cerco que durou 10 dias, sendo encerrado na última sexta-feira, 3, após a prisão de quatro suspeitos – entre eles um PM da reserva – e a morte de um quinto em confronto com a polícia. Um soldado da Brigada Militar também acabou morto.

Dois homens ainda são procurados. Um dos foragidos, Ezequiel David Trindade (fotos acima), é apontado pela polícia como principal articulador de roubos a bancos em todo o estado, além de ser suspeito de assassinar o policial Fabiano Heck Lunkes, que participava do cerco e foi atingido durante o confronto.

“Ele é a pessoa que disparou contra o soldado Fabiano, apontado como um dos maiores ladrões de banco do estado”, afirma o delegado Heleno dos Santos. Segundo ele, Ezequiel está foragido desde fevereiro de 2019 da Penitenciária de Cruz Alta e tem histórico de outras fugas.

O outro suspeito que teve fotos divulgadas, Luciano Aguilar de Mattos, conhecido como “Lucianinho”, não teria envolvimento direto com o assassinato do soldado, mas teria participação no roubo à agência bancária (fotos acima).

“O ‘Lucianinho’ é natural de Porto Lucena e morador da Região Metropolitana há muitos anos, mas tem contato com a nossa região, o que pode ter facilitado”, explica o delegado.

Segundo a polícia, já há mandado de prisão preventiva contra os dois expedido pela Justiça. Isso significa que qualquer policial que encontrá-los pode efetuar a prisão.

A polícia pede que a comunidade passe qualquer informação sobre o paradeiro dos dois foragidos pelo telefone: 08005102828. A denúncia pode ser anônima.

O delegado diz que ainda não pode dar muitos detalhes sobre a investigação, porque ela está em andamento e novos nomes podem surgir, mas garante que tem provas concretas sobre a participação de cada um.

“Temos várias imagens, declarações de testemunhas, provas bem robustas, provas técnicas”, ressalta.

 

 

Fonte: G1 RS