O município de Vila Nova do Sul foi surpreendido na madrugada desta terça-feira, 14, por mais um ataque a agências bancárias. Este é o segundo ataque em um período de um ano na cidade. Em agosto de 2017 os mesmos bancos já haviam sido alvo de criminosos. Em 2013, o Banrisul também havia sido atacado por um grupo que explodiu a estrutura.
Bandidos explodiram o Banrisul localizado na Avenida Dário Antunes da Rosa, no Centro da cidade, e depois foram até o Banco do Brasil. No segundo banco não foram registradas explosões. A quantia de dinheiro levada não foi informada.
Em entrevista ao programa Espaço Livre da Rádio Cotrisel nesta manhã, o ex-prefeito de Vila Nova do Sul, Sérgio Coradini, deu detalhes sobre a ação dos bandidos, já que ele mora próximo às duas agências. “É lamentável pra nossa região. Mais uma vez danificaram o Banrisul e a gente que mora perto escuta até a conversa dos criminosos. Ficamos sem fazer nada”, lamenta o morador.
Coradini comentou que os bandidos portavam armas longas e obrigaram o motorista de um ônibus que passava próximo às agências na hora do assalto a descer do coletivo. “O estouro foi mais forte do que das outras vezes, porque agora rebentou a parede do banco”, relata Coradini. Ele lembra que alguns moradores se acordaram na madrugada pelo fato de o ônibus ficar parado com o motor ligado, o que chamou a atenção da comunidade. “A hora do primeiro estouro, que foi mais fraco, me acordei. Graças a Deus ninguém ficou ferido”. Pelo menos cinco bandidos participaram da ação.
A vereadora Luciane Andreazza mora ao lado de uma das agências e contou que ouviu pelo menos quatro explosões. “É um grande desprazer ter que passar por mais essa dor. Os vizinhos ficaram em pânico. Minha casa tremia. A sensação é horrível. A pior sensação é de impotência, tu não sabe o que está acontecendo lá fora. Infelizmente temos que ficar quietos e deixar”, conta.
Os criminosos estavam em três veículos. Os explosivos destruíram a sala de autoatendimento da agência do Banrisul. Parte do dinheiro ficou na calçada em frente à agência. A polícia montou um cerco na região. O Instituto Geral de Perícias está no município fazendo um levantamento nas agências.
