Militar morre durante operação no campo de Saicã

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Foto: reprodução


 

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Um militar, de 22 anos, morreu na tarde de segunda-feira com um choque elétrico durante a Operação Manotaço, no Campo de Instrução Barão de São Borja, que fica na localidade de Saicã, em Rosário do Sul. As informações são do Diário de Santa Maria.

Gessé da Silva Siqueira era cabo do 29º Batalhão de Infantaria Blindado de Santa Maria e estava na operação desde a semana passada. Ele voltaria para casa nesta quarta-feira.

De acordo com a assessoria de comunicação da 6ª Brigada de Infantaria Blindada, que fica em Santa Maria, o militar fazia patrulhamento em uma área do campo. Às margens da estrada, o jovem tentou remover um fio de eletrificação rural que estava caído, momento em que recebeu a descarga elétrica. Siqueira foi socorrido e encaminhado para o Hospital Auxiliadora, mas não resistiu.

Em nota, o Exército afirma que será aberto um Inquérito Policial Militar para apurar a circunstância do fato e lamenta o ocorrido. A operação é uma patrulha patrimonial permanente a fim de evitar crimes contra o patrimônio da União, como furtos e abigeatos.

“Os Comandos da Brigada Niederauer e do 29º Batalhão de Infantaria Blindado se solidarizam com a família neste difícil momento, prestando todo apoio necessário, nas esferas médica, religiosa e administrativa”, diz a nota.

Siqueira era natural de Cacequi e há cerca de dois anos se mudou para Santa Maria com a namorada, Letícia Rodrigues Pedrozo, 20 anos, que trabalha no comércio de Santa Maria. Muito abalado, o pai de Letícia contou ao Diário que o militar “era um filho para ele.”

“Eles vinham quase sempre para Cacequi nos finais de semana. Ele adorava jogar futebol e conversar com a gente. Era um guri fora de sério. A gente estava esperando ele voltar do campo amanhã, e no meio da tarde o pessoal do Exército veio aqui nos avisar do que ocorreu. Foram muito atenciosos com a gente”, relatou Mauro Bones Pedrozo, pai de Letícia.

Filho caçula de uma família de quatro irmãos, Siqueira servia ao Exército há cerca de três anos. Segundo o sogro, ele participou da força-tarefa que garantiu a segurança no Rio de Janeiro durante as Olimpíadas, em 2016.