Uma situação enfrentada nesta terça-feira, 10, causou indignação em uma dona de casa, mãe de menino autista. Jurema Oliveira Rodrigues conta que saiu às 3h da madrugada de São Sepé para que o filho pudessem consultar em Porto Alegre.
O que revoltou a usuária da Secretaria Municipal de Saúde foi o fato de ela e o filho serem transportados na parte de trás de uma ambulância da prefeitura sem nenhum conforto. Jurema conta que ela e o filho foram até Porto Alegre junto com uma paciente que estava deitada na maca da ambulância. Além disso, ao lado do menino estava uma senhora de 62 anos que iria fazer uma cirurgia na Capital. Nos bancos da frente da ambulância estavam o motorista, a filha de Jurema e outro paciente. Na foto acima é possível observar o menino dormindo dentro da ambulância junto à mãe.
Jurema diz que faz pouco mais de um ano que o filho de cinco anos foi diagnosticado com autismo. Desde o começo do tratamento o menino recebe acompanhamento com neuropediatra e mãe e filho precisam se deslocar até Porto Alegre para realização de exames e consultas.
A mãe conta que esta é a primeira vez que precisa viajar dentro de uma ambulância e que em outras oportunidades foi em uma van da Secretaria Municipal de Saúde. “A moça que estava na maca me disse que anda com frequência na ambulância e vê isso acontecer seguido”, diz Jurema. Ela conta que o menino costuma ficar agitado quando espera para voltar no transporte.
O que diz a Secretaria Municipal de Saúde
A Secretaria Municipal de Saúde diz que está ciente do caso e da situação enfrentada pela mãe e o filho. A Pasta informou que eles foram na ambulância para que não precisassem ficar esperando o dia inteiro em Porto Alegre.
A Secretaria de Saúde salienta que está à disposição da dona de casa para conversar, fazer com que o transtorno não se repita e viabilizar uma melhor forma de transportar o paciente.
