Justiça condena homem a mais de 17 anos de prisão por estupro coletivo

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A juíza da Sexta Vara do Fórum Criminal de Porto Alegre, Tatiana Gischkow Golbert, em sentença proferida no último dia 26, condenou a 17 anos, sete meses e 16 dias de prisão, em regime inicial fechado, um homem de 21 anos de idade. O réu foi considerado culpado pelos crimes de estupro de vulnerável, corrupção de menores e produção e compartilhamento de imagens.

 


Estupro coletivo

Em 21 de fevereiro de 2017, o réu, em comunhão de esforços e vontades com os dois irmãos de 14 anos e de 16 anos na época, integrou um trio que estuprou e praticou outros atos libidinosos diversos da conjunção carnal com a prima, uma adolescente de 13 anos de idade. Os fatos delituosos ocorreram na residência da vítima, localizada no mesmo terreno onde o réu e seus irmãos residem, na zona leste, em Porto Alegre.

O crime se deu durante a madrugada, sendo que a mãe da adolescente e os demais moradores estavam dormindo no andar de cima da residência. Os atos sexuais foram filmados pelo adulto e pelos adolescentes e depois compartilhados em grupos de conversas que acabaram chegando ao conhecimento da mãe da vítima.

Para o promotor Júlio Almeida, da 11º Promotoria de Justiça da Infância e Juventude de Porto Alegre, autor da denúncia, a condenação do réu é um avanço, visto que é anterior a nova lei em vigor. “Além do crime de estupro, o ato de filmar e humilhar uma pessoa, expondo a sua intimidade e os atos violentos que sofreu, significa a degradação absoluta dos conceitos de preservação do respeito para com o próximo”, conclui o promotor.

 

 

Fonte: MP/RS