Homem que estava desaparecido é encontrado ferido em São Sepé

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Um homem de 35 anos que estava desaparecido desde o início do mês da cidade de Canguçu foi encontrado no final da tarde de terça-feira, 9, às margens da BR-392, em São Sepé.

O desfecho da história começou quando o morador de São Sepé, Anderson Neves, conhecido por “Chiquinho Neves”, realizava a tradicional pedalada à tardinha pela rodovia. De bicicleta e ao se aproximar da ponte sobre a Sanga Funda, “Chiquinho” encontrou o homem debilitado, caído sobre o leito do arroio em meio à vegetação e perguntou se ele precisava de ajuda.

Preocupado com a situação, o ciclista se aproximou do homem para verificar o que estava acontecendo. O morador de Canguçu contou a “Chiquinho” que havia saído a pé da cidade no dia 1º de janeiro e, ao passar por São Sepé, parou para tomar água e se lavar. Ele acabou se cortando, ficou com um ferimento profundo no pé e perdeu muito sangue.

Naquele momento “Chiquinho” estava sem telefone e esperou um motorista parar na rodovia para pedir socorro. O ciclista ligou para o Corpo de Bombeiros, mas foi informado que o caso tinha que ser atendido pelo SAMU, já que o homem estava perdendo muito sangue. Após entrar em contato com o SAMU, “Chiquinho” conta que ficou esperando 45 minutos. Como a ambulância não apareceu nesse intervalo, o ciclista ligou para a Brigada Militar que em menos de 10 minutos compareceu no local e encaminhou o ferido para o Hospital Santo Antônio.

O homem, identificado como Alexandre Idiarte Coutinho, teria saído de casa a pé. Ele relatou que iria para Santa Maria quando foi encontrado ferido na Sanga Funda. Há relatos de que o homem foi visto caminhando pela BR-392 na região de Caçapava do Sul antes de chegar em São Sepé.

Há informações de que Coutinho tem problemas mentais e toma medicação. Ele foi atendido no hospital e depois encaminhado para a cidade natal em um veículo da Secretaria Municipal de Assistência Social de São Sepé. A família foi contatada sobre o caso.

“Chiquinho” conta que se sentiu aliviado em poder ajudar o homem e que não mediu esforços em verificar do que se tratava. “Quando ele me viu ele disse: ‘só tu pode me ajudar'”, lembra o ciclista.

No mesmo dia o homem já estava em casa na companhia dos familiares.