Há poucos meses das eleições, candidatos a prefeito e vice estão indefinidos em São Sepé

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2016

Faltando pouco mais de quatro meses para o processo eleitoral de escolha para os cargos de prefeito, vice-prefeito e vereadores, a composição política majoritária continua com muitas indefinições em São Sepé. Nesta semana, a reportagem do “Osepeense.com” conversa com alguns possíveis nomes que podem aparecer como candidatos a prefeito e vice ou que ainda estão ligados às negociações entre as siglas partidárias e que podem interferir no processo interno de escolha dos postulantes.

 


Léo Girardello – “não há alternativa que não seja a de buscar meios que fortaleçam a economia”

No contexto de indefinições, a proposta do atual prefeito do município, Léo Girardello, em buscar a reeleição, é uma das que aparece com maior clareza. Girardello ainda não confirma, citando que caberá também ao Partido Progressista (PP) a escolha pelo nome. “Durante os últimos anos nos propusemos servir a comunidade e é o que podemos propor novamente colocando nosso nome para que as pessoas possam fazer suas escolhas”, disse.

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Mesmo depois de ter o governo balançado após perder apoio de partidos como o PTB e o PDSB, os progressistas tem no trabalho do atual gestor a chance de emplacar o quarto mandato do partido em São Sepé (após dois períodos de Arno Cleri Schroder e um de Léo Girardello).

Para Girardello, apesar da saída de alguns partidos, a equipe ganhou apoios que não possuía, como o PSB e o Solidariedade, que tem o nome de Keio Santos, possível candidato a vice-prefeito. Perguntado sobre a situação da infra-estrutura da cidade e a economia do país, Léo disse que o desejo em atuar por mais quatro anos frente ao executivo se dá, principalmente, para que os projetos conquistados durante seu governo sejam concluídos. “Só quem acompanha o dia a dia do serviço público sabe dos desafios e dificuldades que temos. Conseguimos avançar em várias áreas, em outras tivemos barreiras, mas não há alternativa que não seja a de buscar os meios que desenvolvam a cidade e fortaleçam a economia”, citou lembrando, ainda, a Usina Termelétrica movida a casca de arroz.

O atual prefeito ainda citou a responsabilidade frente ao Tribunal de Contas e a conclusão  dos dados financeiros no final do mandato.

 


Hamilton Bulcão – “o município tem que trabalhar com as próprias pernas”

Do outro lado, um dos nomes que tem circulado no meio político é o de Hamilton Bulcão, que concorreu no pleito de 2012. Choca, como é conhecido, tem sido cotado no chamado “Frentão”, uma composição de partidos que, embora ainda não tenha se consolidado de forma plena, deve pleitear a vitória na majoritária. Choca, no entanto, ainda não confirmou sua candidatura. Ele destacou que é preciso conhecer os dados do município antes de definir a situação.

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“Tenho participado do Frentão ocasionalmente, não fazendo parte da estrutura organizacional, mas sou um dos convidados como pré-candidato junto a alguns outros nomes. A meta da Frente Municipal é uma renovação, algo que surgiu após as eleições de 2012, e que deve apresentar para a comunidade uma nova forma de administrar”, destacou.

Questionado sobre uma recente declaração em que afirmou que o município deve pensar a economia local sem depender de recursos do Estado e do Governo Federal, Choca afirmou que conhecendo a economia da cidade é preciso planejamento para que o município possa ser administrado. “O pacto federativo tem que ser revisto, pois a atual crise mostra as quedas nos repasses que são evidentes. O que destaco é que conhecendo a realidade econômica, o município tem que trabalhar com as próprias pernas. Uma nova visão de política administrativa com mais qualificação pode fazer isto”, ressaltou.

Choca também disse que a medição de números em pesquisas deve ser utilizada como instrumento de aperfeiçoamento em uma campanha política. “A principal preocupação hoje seriam temas como o ensino, segurança, estradas e mobilidade urbana, por exemplo”, concluiu.

Alguns nomes que ventilam como possíveis candidatos a vice são os de Paulo Joel Leão e Tavinho Gazen. Também há nomes como o do atual vice-prefeito, Wolney Vasconcelos, atualmente filiado ao PMDB.

O Frentão ainda busca somar alguns partidos como o PSD, que possui nomes como Lucas Paulesky. Outro partido que chegou a anunciar distanciamento do Frentão é o PT de São Sepé. No entanto, o presidente da sigla no município, Julio Lima, garantiu que o PT faz parte do grupo até o momento e que possui nomes para oferecer a compor a majoritária.

 


João Luiz Vargas – “O PDT tem nomes significativos para vencer com esta proposta”

O ex-prefeito de São Sepé, ex-deputado estadual e ex-presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), João Luiz Vargas, disse em recente entrevista à Rádio Cotrisel que como integrante do PDT tem acompanhado as reuniões do Frentão desde 2015.

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Embora não definido, o PDT pode se agregar ao Frentão com a indicação ao vice-prefeito ou, ainda, recorrer a indicação própria de candidato a prefeito.

“O Dr. Choca é uma pessoa da mais alta qualidade, que orgulha todos nós pela sua história. Um profissional da mais alta qualidade”, destaca. Para Vargas, os demais partidos que integram o Frentão têm nomes bastante significativos.

Sobre uma possível candidatura ele respondeu: “Eu não sou candidato de mim mesmo. É preciso que as pessoas estejam inseridas no contexto para que alguém seja candidato. E o Frentão definiu que o candidato será aquele que tiver melhores condições de vencer com esta proposta de crescimento e inovação de São Sepé. Nós do PDT temos nomes significativos e é de considerar”, destaca se referindo a nomes como Onéssimo Curto, Nassif Schmidt, Tavinho Gazen, Júlia Vargas, Paulo Leão e Adão Mattos. “São tantos nomes que eu vejo falar e as pessoas e o partido é que vão definir aquele que tem as melhores condições dentro do Frentão”, salienta.


 

 

Fotos: montagem sobre Reprodução de Internet

Reportagem especial: Bruno Garcia