Fundo que beneficia agricultores em São Sepé é abordado por vereador

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A resposta de um pedido de informações protocolado pelos vereadores na Câmara de São Sepé, em outubro, foi levado a plenário e abordado por Tavinho Gazen (PDT). No pedido, Tavinho e mais os vereadores Maninho Pinto (PMDB), Elcio Teixeira (PMDB), Lauro Ouriques (PPS) e Zilca Camargo (PDT) pediam ao Executivo a relação dos devedores do Fundo Rotativo de Desenvolvimento Rural (Frader) e informações quanto as providências administrativas e judiciais que teriam sido tomadas referentes aos inadimplentes, com número do processo e data do ajuizamento das cobranças.

Com a resposta em mãos, Tavinho destacou na tribuna a preocupação com o fim das atividades do programa devido aos débitos que, segundo consta no pedido, estão relacionados desde 1998. “Solicitamos informações sobre o Frader, que foi criado na gestão do prefeito Paulo Leão, porque tinha a finalidade de financiar as atividades rurais dos produtores, com o retorno dos pagamentos do beneficiários ao fundo para financiar os demais, mas nos chegou a notícia de que estaria inativo devido a inadimplência”, destacou o vereador.

A resposta do pedido de informações pelo próprio poder executivo mostrou ainda que pendências recentes foram ajuizadas, no entanto outros débitos não tiveram o mesmo fim.

“Qual o critério para que uns sejam cobrados e outros não? Na minha opinião, a inadimplência permitida e a seleção sobre quem cobrar é a causa do término do Fundo Rotativo, com evidência de má gestão pela falta de cuidado daqueles que tem como obrigação bem gerir o dinheiro público”, ressaltou Tavinho durante sua manifestação no plenário da Câmara. Solicitou ainda ao presidente da Câmara, Werther Vargas (PP), que seja verificado junto a administração municipal o motivo deste fundo não estar em funcionamento.

“É uma situação grave e preocupante que se apresenta para nós; precisamos saber qual é o destino desta importante política pública que, criada para auxiliar na manutenção do homem do campo, especialmente os pequenos produtores e agricultores em regime de economia familiar, que sempre funcionou, e agora lamentavelmente parou”, finalizou Tavinho.

 

 

Fonte: A.I. Câmara de São Sepé