Escola rural de São Sepé recebe trabalho educativo sobre o combate ao Aedes Aegypti

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Fotos: divulgação


Fotos: divulgação

Integrantes da Estratégia de Saúde da Família (ESF) Rural, com apoio de agentes comunitários de saúde, desenvolveram nesta quarta-feira, 31, um teatro com alunos das séries iniciais da Escola Municipal Coronel Chananeco, no Cerrito do Ouro.

Segundo a coordenadora da Vigilância Ambiental, Cláudia Santos, que participou da atividade, mesmo no outono ainda há proliferação do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya e outras doenças já conhecidas como a febre amarela e novas como o amarilo (ainda pouco conhecida).

Durante o teatro os alunos puderam aprender ainda sobre hábitos alimentares, de higiene e controle de zoonoses. Na apresentação foram utilizados fantoches, simbolizando que estavam doentes com dengue ou zika. “Mesmo assim foi um teatro leve com momentos engraçados, tudo para que as crianças possam aprender se divertindo. Esses trabalhos educativos  e preventivos não devem parar nunca”, explica.

Cláudia diz que a equipe está a disposição das escolas que se interessarem a receber a peça teatral. “Dependerá do tema que a escola precisa que seja apresentado. Porque cada uma tem sua própria realidade e às vezes o problema de uma escola, não é a realidade de outra”, salienta.

 

Visitas a pontos estratégicos em São Sepé

Os agentes de combate a endemias continuam mantendo a rigorosidade nos trabalhos, como as visitas a pontos estratégicos de São Sepé, que incluem ferros velhos, borracharias, cemitérios e empresas. Na última semana foram coletadas larvas do mosquito Aedes Aegypti no Centro da cidade. A exemplo do último Levantamento de Índice Rápido (LIRA), foi constatado que o Centro de São Sepé está muito infestado, fato que causou surpresa nas autoridades.

“Moradores do Centro são pessoas de maior poder aquisitivo e com maior nível de escolaridade, entendendo-se que são bem instruídos quanto ao cuidado que devem ter com seus pátios e, claro, que também quero dizer que no Centro ainda não tem o trabalho fundamental do agente comunitário de saúde, diferente das áreas onde há o trabalho deste profissional que os níveis de infestação reduziram consideravelmente”, conta.