Empresa desiste da obra das casas populares

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Mais um impasse foi instaurado na construção do novo loteamento onde são previstas 50 casas populares na Avenida Marechal Idelfonso de Moraes. A empresa Peransoni e Bueno LTDA anunciou que não vai mais dar continuidade à construção das residências. Segundo o responsável pela empresa, que foi contratada pela Crehnor, Luiz Peransoni, o motivo para a desistência é que a empresa teria prejuízos financeiros caso continuasse com a obra.

De acordo com Peransoni, a empresa receberia R$ 8 mil por mês da Crehnor, mas os gastos com a folha de pagamento dos pedreiros ultrapassaria os R$ 13 mil. “Assim não dá para continuar”, disse Peransoni.

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Os cerca de 10 pedreiros que trabalham no local, acompanhados do Mestre de Obras Doli Marinho, estiveram reunidos nesta manhã com o vereador Kéio Santos (SDD) que foi ao local acompanhar o impasse. Kéio entrou em contato com a secretaria de Administração da Prefeitura. Conforme o vereador, o Executivo Municipal não tinha conhecimento da desistência da empresa. O prefeito Léo Girardello, que cumpre agenda em Porto Alegre, já foi informado da situação assim como a Crehnor.

Para dar fim ao impasse e buscar uma solução para o problema, a empresa Peransoni Bueno, que tem sede em Santa Maria, ofereceu uma proposta aos trabalhadores, mas eles acabaram recusando e foram dispensados do trabalho. A intenção era que o serviço fosse feito por empreitada, mas os pedreiros disserem que receberiam pouco.

Até a próxima sexta-feira, 10, o alicerce de pelo menos quatro casas será concluído por três trabalhadores. Uma nova reunião entre a empresa de Santa Maria e os pedreiros deve acontecer para decidir o rumo da obra.

Os pedreiros disseram que querem seguir trabalhando. A exigência da empresa era de que fossem feitas quatro casas por mês, medida que para os contratados não é possível. “Se eles fizessem quatro casas por mês eu conseguiria manter a obra e não desistiria”, disse Peransoni.

Alguns trabalhadores reclamaram que faltaram ferramentas e que tiveram de ir em um mato coletar madeiras para poderem fazer a rede elétrica do local.

Novas tratativas devem ocorrem em breve para que a obra volte à normalidade.

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