Em São Sepé, casal celebra matrimônio sobre duas rodas

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É inegável que um dos maiores prazeres da vida são momentos únicos e inesquecíveis ao qual somos submetidos. Aquela festa de aniversário com a família e os amigos, ou então quem sabe a tão sonhada realização profissional consolidada com uma formatura? E que tal se um desses momentos for marcado pela união em matrimônio com aquela pessoa amada?

Na semana passada, o casal Igor Scherer e Fernanda Fraga Peixoto Scherer cumpriu em suas vidas mais uma destas etapas. Mas diferente do corriqueiro e tradicional, os dois – junto de familiares e amigos – proporcionaram uma celebração diferente e repleta de singularidades. No final da cerimônia, no lugar do terno, o traje do motociclismo. Ao invés do carro conversível, o vestido compôs uma paisagem nova em cima de uma motocicleta.

Igor e Fernanda selaram matrimônio na Igreja Matriz Nossa Senhora das Mercês no último sábado, 14. Depois, receberam amigos e familiares no Clube Caça e Pesca.

 


Uma história de amor que começou na infância

Igor conta que conhecia a Fernanda quando eles tinham 13 anos de idade, já que davam “voltas” pela quadra do Centro Cultural. Depois, ele foi embora para Santa Maria e retornava semanalmente para São Sepé. Foi no dia 28 de outubro de 2009, em uma festa no Cactus Bar, encontrou a Fernanda e saiu para conversar. Eles acabaram lembrando do passado.

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“Começamos a ligar diariamente um para o outro após isso. Mesmo eu morando em Santa Maria, vinha três vezes na semana para nos encontrar. Planejamos construir o futuro em São Sepé. No início de 2011 vim embora com o objetivo de trabalhar para juntar os “trapo””, destaca.

O empresário conta que sempre teve o sonho de ter filhos e acreditava que isso podia ser a qualquer momento. Segundo ele, a Fernanda tinha um pouco de dúvida se era o momento certo. Em julho de 2011, ela teve uma gravidez mal sucedida e eles enfrentaram momentos ruins. Foi quando em 2012 ela engravidou novamente, vindo a nascer a Isadora em janeiro de 2013.

 

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Pedido de casamento foi na frente de 80 pessoas

Após Fernanda dar à luz a Isadora, Igor decidiu no ano seguinte pedir ela em casamento, mais precisamente em outubro de 2014. Ele acreditava que tinha uma família perfeita, uma ótima mulher que ele ama e uma filha perfeita que é tudo na vida dele.

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“Mas quando planejei pedí-la em casamento ela não sabia de nada, disse que iria fazer uma festa de formatura dia 14 de março de 2015. Contei para poucos familiares e para o pessoal do meu Moto Clube e pedi segredo. Me planejei para o dia 31 de janeiro que era a festa de 2 aninhos da Isadora que foi celebrado no dia 17 de janeiro, pedir ela em casamento na presença de umas 80 pessoas, sendo amigos familiares e tava alguns irmãos do Moto Clube. O nervosismo tomou conta do corpo, achei que ia travar na hora. Mas no fim deu tudo certo, ela aceitou o pedido de casamento”, conta.

Igor disse que estaria “ralado” caso ela não aceitasse o pedido, pois já havia marcado na igreja, alugado o local para festa, feito contato com os convidados do Moto Clube e contratado os demais serviços. Mas, no final, deu tudo certo.

 


O que Fernanda achou de ir de moto da igreja até a festa?

Igor disse que num primeiro momento não sabia como fazer em razão do vestido da noiva.

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“A costureira bolou um jeito de tirar uma parte, ai ela [a Fernanda] achou “massa” a ideia”, destaca.

“Gostaríamos de agradecer a todos que compartilharam esses momentos tão especiais em nossas vidas. Agradecer aos nossos pais, irmãos, amigos, avós, primos, tios e a nossa família do Moto Clube Malditos que rodaram alguns quilômetros para confraternizarem esse momento com nós da mesma forma que estaríamos com eles em qualquer momento de suas vidas”, completa.

 


Ideia do casamento não foi propor temática e sim envolver a realidade em que Igor vive

Igor conta que pensou na oportunidade de fazer um casamento que envolveria a realidade em que ele vive. Ele conversou com a Fernanda e ela concordou com a forma que seria o casamento. Para ele, duas prioridades existem na vida dele, que é a família e o trabalho, depois vem o Moto Clube.

“E é por isso que eu a amo demais, por me aceitar do jeito que sou e entender o amor que sinto pela moto e pelo Moto Clube. Para nós do Moto Clube Malditos isso é a realidade em que vivemos, um irmão apoiando o outro em qualquer momento que seja, momentos bons ou momentos ruins. Então é por isso que esclarecemos que esse casamento não foi baseado em um tipo de “tema”, mas sim por ser essa realidade que corre em meu sangue”, conclui.

 

Que eles sejam felizes para sempre.

FIM

 

Fotos cedidas pela RS Produções