Dia de Campo em Santa Maria vai debater diversificação de culturas

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Na terça-feira, 28, Santa Maria sediará o Dia de Campo sobre a Diversificação de Culturas. A atividade será na propriedade do produtor João Antunes da Silva, no distrito de Pains, próximo à Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Ao todo, a área é de 13 hectares, e possui uma produção de culturas de maneira integrada. O Dia de Campo abordará algumas delas, como a avicultura colonial e a piscicultura, além do gerenciamento da propriedade.

A propriedade foi escolhida não só pelo fato da diversificação das culturas, mas também pelo produtor ter retornado da cidade para o campo, buscando sua permanência na propriedade. “O local é um bom exemplo de que a diversificação de culturas pode gerar um bom rendimento econômico”, destacou o engenheiro agrônomo do escritório municipal da Emater/RS-Ascar de Santa Maria, Francisco Traesel.

A realização do evento faz parte do contrato da Chamada Pública da Sustentabilidade, do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). Estão programadas quatro estações para esse Dia de Campo. A primeira irá abordar o tema do gerenciamento de propriedade. O intuito é mostrar exatamente a viabilidade da propriedade, apontando o retorno financeiro com as atividades desenvolvidas no local. De acordo com Traesel, o objetivo é mostrar a rápida evolução da propriedade que, em cinco anos, passou a dar retorno do investimento inicial. A segunda estação é sobre fruticultura diversificada. A propriedade está inserida no Projeto RS Biodiversidade e produz frutas convencionais, como pêssego, uva, goiaba, maracujá, e também frutas nativas, como pitanga, amora e jaboticaba.

A terceira estação irá trabalhar a questão da avicultura colonial. O produtor integra a avicultura com a fruticultura, cabendo às aves realizar o controle de pragas no pomar. A quarta estação é voltada para a atividade da piscicultura, que é o carro-chefe da propriedade de Antunes. “São quatro estações que mostram que o produtor soube se organizar e assim obter retorno econômico, bem como valorizam o aspecto social, denotando uma produção agroecológica e diversificada”, concluiu Traesel.

Segundo Traesel, mostrar a propriedade aos demais produtores é importante para levantar a questão da permanência das famílias no campo. Através da produção de alimentos mais saudáveis e da diminuição do custo de produção, é possível garantir retorno econômico, aliado ao bem estar da família, afirma Traesel.

 

Fonte: Emater/Ascar