Desencarnes coletivos – Associação Espírita Jesus Nazareno

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O século XIV se notabilizou pelas grandes navegações. A grande maioria do comércio internacional era realizado por navios. O interesse em descobrir novas terras para conseguir novas colônias incrementou ainda mais o transporte marítimo. Atividades ilegais logo se juntaram a esta tendência da época. Surgiram inúmeros piratas para colher a produção dos outros. Nesta ocasião, um navio pirata atacou um navio mercante que, sem nenhuma condição de defesa, levantou bandeira branca e se rendeu aos bandidos saqueadores dos mares. Foi invadido, depredado e teve toda a sua carga roubada. Sua tripulação submissa nada fez e nada poderia fazer. Os piratas voltaram para sua embarcação e antes de partir, covardemente, bombardearam o navio mercante e o puseram a pique. O navio afundou e toda sua tripulação desencarnou afogada.

Séculos se passaram e muitas reencarnações aconteceram. Alguns piratas melhoraram e mudaram de vida resgatando os seus erros de várias formas. Outros não e, arraigados em sua mentalidade egoística, embarcaram no Bateaux Muche para assistir a pirotecnia do réveillon na Baia da Guanabara no Rio de Janeiro. Alguns se salvaram, mas muitos resgataram, da mesma forma, o que fizeram à tripulação do navio mercante que afundaram.

O Hitler realizou o genocídio dos judeus em seus guetos. Com fogo e gazes venenosos, tentou exterminar os judeus matando milhares deles. Este triste episódio ficou marcado no calendário como o dia internacional do holocausto judeu que se comemora em 27 de janeiro. Neste mesmo dia, centenas de jovens se reuniram para extravasarem suas alegrias numa noite festiva. Duzentos e quarenta e dois não voltaram para suas casas desencarnando pelo fogo e por gases venenosos.

 

 

Associação Espírita Jesus Nazareno