Deficientes físicos de São Sepé já receberam mais de 10 cadeiras de rodas motorizadas

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Motorizada, com o tamanho certo, da cor preferida do usuário e com autonomia para rodar mais de 12km sem precisar ser recarregada. Estas e outras características são bem conhecidas de pelo menos 12 deficientes físicos de São Sepé que já receberam cadeiras de rodas motorizadas de forma totalmente gratuita. Os aparelhos são oriundos do programa “Viver sem Limite”, do governo federal, e podem ser acessadas por qualquer pessoa com deficiência que se enquadra nas exigências do programa.

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Um dos usuários, Paulo Nunes (que também é vereador no município de São Sepé), explica que o contato acontece por meio da Secretaria de Saúde da cidade. “Tudo é encaminhado pela Secretaria e posteriormente o usuário é chamado para tratar de temas como o tamanho, o tipo, a cor, etc”, explica Nunes. O aparelho que é movido por um controle próximo das mãos do usuário não é indicado, porém, para pessoas que perderam apenas o movimento das pernas. “Quem tem movimentos nos membros superiores deve continuar usando a cadeira tradicional para estimular o movimento. Em nosso caso também há uma dificuldade em movimentar os braços e por isto a importância da cadeira motorizada”, esclarece outro usuário do sistema.

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E com a estrutura movida a bateria tudo fica mais fácil. Frequentar cursos, visitar amigos ou simplesmente passear pelas ruas ficou mais simples para eles. Mas mesmo com as facilidades o grupo que em breve quer formalizar a Associação Sepeense dos Deficientes Físicos pretende continuar lutando por melhorias na cidade.

Segundo eles, a situação melhorou bastante após a implantação das rampas de acesso articulada pela prefeitura. “Melhorou, mas ainda não é suficiente. Encontramos dificuldades em entrar em alguns locais públicos e até mesmo lojas”, comenta uma das usuárias da cadeira, Damaris Rovena Rosa Pereira.

Outros desafios para o grupo é circular pelas calçadas e depender a educação dos motoristas. “Alguns respeitam bastante, mas outros parecem não entender que precisamos atenção. As calçadas são muitas vezes de tamanho desproporcional e esburacadas, isto dificulta nossa locomoção”, comenta um dos deficientes físicos.

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