CPERS/Sindicato vai realizar ato em frente à 8ª CRE nesta terça-feira

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Foto: divulgação

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O 2º Núcleo do CPERS/Sindicato prepara uma grande mobilização para esta terça-feira, 24. A partir das 9h, haverá concentração na Praça da Locomotiva, na Avenida Presidente Vargas, em Santa Maria. Às 10h, terá início uma caminhada em direção à sede da 8ª Coordenadoria Regional de Educação (8ª CRE).

“Nosso objetivo é pressionar as coordenadorias para interferir na audiência de negociação com o governo do Estado. Exigimos uma nova agenda para que o governo apresente propostas às reivindicações da categoria. Convidamos todos os professores e agentes educacionais para participarem do ato e lutarem por seus direitos”, salienta a diretora do 2º Núcleo, Sandra Regio.

Ato semelhante também será realizado em frente às outras Coordenadorias Regionais de Educação pelo Estado. O CPERS espera que a mobilização faça com que o governo volte a negociar com a categoria.

Em Santa Maria, 24 instituições estaduais de ensino estão total ou parcialmente paralisadas pela greve da categoria. As escolas Cilon Rosa e Augusto Ruschi estão ocupadas pelos alunos. Na região, escolas de Dilermando de Aguiar e de São Martinho da Serra também aderiram ao movimento.

A greve dos professores estaduais foi aprovada na Assembleia Geral do CPERS, realizada em 13 de maio, em Porto Alegre. A paralisação é a resposta dos educadores ao governo Sartori (PMDB) e sua cúpula, que massacram, dia após dia, os educadores e destroem a educação pública. A greve seguirá por tempo indeterminado.

 

Escolas totalmente paralisadas

Manoel Ribas (Maneco)
Cícero Barreto
Edson Figueiredo
Gomes Carneiro
João Belém
Marieta de Ambrósio
Padre Caetano
Cilon Rosa
Maria Rocha
Olavo Bilac
Reinaldo Fernando Coser
Mario Quintana (NEJA)
Dom Antônio Reis
Margarida Lopes

 

Escolas parcialmente paralisadas

Augusto Ruschi
Coronel Pilar
Margarida Lopes
Walter Jobim
Prado Veppo
João Link Sobrinho
Celina de Moraes
Edna May Cardoso
Tancredo Neves

 

Escolas ocupadas

Cilon Rosa
Augusto Ruschi

 

Agenda de eventos públicos

Terça-feira (24)

Às 8h, em São Martinho da Serra, professos alunos e funcionários da Escola Leila Ribeiro irão realizar um encontro na instituição. O objetivo é definir estratégias de luta e fortalecer a causa.

Às 9h, concentração na Praça da Locomotiva em Santa Maria. Às 10h, caminhada e ato em frente à 8ª CRE.

Às 9h30min, Trancaço na Escola Walter Jobim, em Santa Maria.

 

Quarta-feira (25)

As escolas Margarida Lopes e Edna May Cardoso irão realizar o Ato em Defesa da Escola Pública, a partir das 9h30min. A caminhada irá partir de ambas as escolas em direção à rótula da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).

Às 13h30min, ocorrerá o Manifesto pela Educação, na Escola Coronel Pilar. O ato será marcado por uma caminhada (o trajeto ainda não está definido) e contará com a participação de alunos, pais e professores.

 

30 de maio (segunda-feira)

Ato Público Estadual da Greve, às 10h, em frente ao Palácio Piratini, na Praça da Matriz, em Porto Alegre.

 

1º de junho (quarta-feira)

Às 14h, Mateada em defesa da Educação Pública, na Escola Dom Antônio Reis.

 

Razões para a greve

– Parcelamento e atraso dos salários;
– Parcelamento do 13º;
– Não pagamento do Piso (defasado em 69,44%);
– Corte e congelamento de investimentos;
– Falta de professores e funcionários de escola;
– Aumento da carga horária para 16 horas sem aumento de salário;
– Sucateamento das escolas;
– Aumento da violência nas escolas;
– Arrocho salarial;
– Enturmações;
– Fechamento de turmas e escolas;
– Mudança curricular com redução de carga horária de disciplinas importantes;
– LDO com reajuste zero até 2018.

 

Ameaças do Governo Sartori

– Entrega das escolas públicas a organizações sociais;
– Ataques ao Plano de Carreira e ao IPE;
– Reenquadramento para acabar com o Difícil Acesso;
– PL 257: condiciona a renegociação da dívida com a União desde que os Estados arrochem salários.

 

Reivindicações dos educadores

– Mesa de Negociação;
– Cumprimento da Lei do Piso com garantia de 1/3 de horas atividade;
– Reajuste emergencial de 13,01% (2015) e 11,36% (2016);
– Calendário de reposição dos 69,44%, no Piso;
– Fim do parcelamento e atrasos de salários;
– Merenda para todos os estudantes da rede pública;
– Fim do atraso das verbas de manutenção;
– Garantia do IPE público e solidário;
– Garantia do Difícil Acesso.

 

 

* Maiquel Rosauro / Assessor de imprensa – 2º Núcleo do CPERS/Sindicato – Santa Maria

 

Guilherme Motta