Celular recolhido e curativo teriam sido motivos para revoltas no presídio de São Sepé

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O Presídio Estadual de São Sepé registrou em menos de 24 horas duas situações envolvendo revolta de detentos na última quinta-feira, 1º. O primeiro caso teria sido motivado pelo recolhimento de um celular e o segundo porque um preso não ficou contente com um curativo feito, pois queria uma atadura.

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De acordo com Márcio Cleber Dutra, diretor da casa prisional, o primeiro caso aconteceu por volta das 22h30min de quarta-feira, 31 de dezembro, véspera de Ano Novo. Durante uma ronda de rotina, agentes penitenciários flagraram um detendo fazendo uso de celular. Ao ter o aparelho recolhido pelo agente, o preso se revoltou e colocou fogo em um colchão. Ele estava acompanhado de outros dois presos na cela. O Corpo de Bombeiros foi acionado e compareceu no local para controlar as chamas.

O segundo caso aconteceu por volta das 14h30min de quinta-feira, 1º, quando outro detento que havia sido preso na madrugada do mesmo dia reclamou de um curativo feito. Por conta disso, o preso colocou fogo em pedaços de colchão, mantas e lençóis. A direção do presídio teve que isolar outros presos por conta da revolta. Um agente disse à Brigada Militar que presos gritaram e bateram nas portas, dizendo que iriam derrubar. O fogo foi contido e a situação controlada com a chegada da BM e Corpo de Bombeiros.

Com autorização da Justiça, os dois detentos que não tiveram os nomes divulgados foram transferidos pela Susepe à Penitenciária Estadual de Santa Maria (PESM).