Balneário Passo do Verde está impróprio para banho, diz Fepam

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guilherme PPCI ok


A Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) divulgou na última sexta-feira, 15, mais um relatório de balneabilidade. Conforme o órgão estadual, o Balneário Passo do Verde, em Santa Maria, está impróprio para banho. O ponto que faz divisa com São Sepé pertence à região hidrográfica do Guaíba.

O relatório aponta ainda outros locais que não apresentam condições para banho: praia Recanto das Mulatas, em Barra do Ribeiro; praia Carlos Larger, em Candelária; praia da Alegria e praia da Florida, em Guaíba; balneário Nova Palma, em Nova Palma; praia Santa Vitória, em Rio Pardo; e praia do Encontro, em São Jerônimo.

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Foto: arquivo / reprodução

Todas as praias do litoral do RS banhadas por água salgada estão próprias para banho. Conforme o órgão, as coletas estão sendo realizadas por laboratórios da Corsan, enquanto que a Fepam analisa e faz a divulgação dos resultados.

Em alguns pontos é realizada a análise de cianobactérias. A avaliação tem por objetivo verificar a ocorrência de proliferação ou excesso de cianobactérias, isto é, floração em pontos considerados críticos de balneabilidade, que tenham relato de floração ou alto índice de contaminação por coliformes termotolerantes. As cianobactérias são organismos potencialmente produtores de toxinas – hepatotoxinas, neurotoxinas e dermatotoxinas, que podem levar a intoxicações agudas ou crônicas.

 

Próprias: Quando em 80% ou mais de um conjunto de amostras coletadas nas últimas cinco semanas anteriores, no mesmo local, houver, no máximo 1.000 Coliformes Termotolerantes ou 800 Escherichia coli por 100 mililitros.

Impróprias: Quando em mais de 20% de um conjunto de amostras coletadas nas últimas cinco semanas anteriores, no mesmo local, os resultados das análises forem superiores a 1.000 Coliformes Termotolerantes ou 800 Escherichia coli por 100 mililitros, ou quando o valor obtido na última amostragem for superior a 2500 Coliformes Termotolerantes ou 2000 Escherichia coli por 100 mililitros.

 

 

 

Guilherme Motta