Ausência de banheiros públicos volta a pautar debate em São Sepé

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Bastaram poucos finais de semana em que a Praça das Mercês voltou a ser frequentada por um grande número de pessoas para que um tema que estava mais uma vez esquecido ganhasse notoriedade. Os frequentes casos de sujeira e uso indevido de espaços públicos trouxeram mais uma vez para o debate a necessidade ou não de banheiros públicos na maior praça da cidade.

O projeto é debatido há alguns anos, inclusive, na Câmara de Vereadores, de onde vieram pedidos de diversos parlamentares. O legislativo chegou a indicar o uso da verba para a construção na devolução de recursos a cada final de mandato, casos que vem se repetindo em anos anteriores.

A Prefeitura, por sua vez, praticamente descartou a possibilidade de se construir um banheiro na Praça das Mercês. O custo de manutenção e a necessidade de cuidado permanente do espaço são um dos motivos que acabaram afastando a possibilidade. No entanto, o executivo trabalha com ao menos duas possibilidades: a primeira delas é a construção de um banheiro junto ao prédio administrativo, dentro do atual estacionamento.

O outro projeto – também já elaborado – está relacionado a um banheiro/container, que seria localizado também junto a Prefeitura, mas com acesso pela Rua Percival Brenner. Além do custo um pouco menor, o projeto é também mais moderno, já que a prática tem sido adotada em outras cidades.

Ambas possibilidades estão com orçamento concluídos e aguardam a destinação de recursos para execução.

 


Vereadores debatem sobre a construção de banheiro público em São Sepé

Não é a primeira vez que o tema banheiro público ganha destaque nas reuniões ordinárias da Câmara. Após a mateada show, alusiva a Semana da Mulher, que aconteceu no domingo, 11, reunindo centenas de pessoas na praça das Mercês, os vereadores voltaram a falar sobre a falta do espaço público no centro da cidade. O presidente da Câmara, Janir Machado (PP), ressaltou que durante o evento o banheiro da Fundação Cultural estava disponível para o uso das pessoas, assim como acontece nas demais programações que ocupam a praça em dias festivos.

O presidente da Fundação Cultural, Luiz Garcia, ressaltou que sempre fica um funcionário disponível para cuidar dos banheiros e que quando o evento é de grande porte, a exemplo do carnaval, é feita a contratação de banheiros químicos.

Na tribuna, Tavinho Gazen (PDT), lembrou da época que foi presidente do legislativo, em 2011, e destinou a sobra dos recursos da Câmara para a construção do banheiro. “É uma velha e surrada demanda, talvez a mais antiga da casa, estou no quinto mandato e não tem banheiro público para utilizar, prefeitos de todos os partidos, inclusive o meu, não tomaram nenhuma providência tão simples”, afirmou o vereador.

O vereador Gilvane Moreira (PP) destacou quem mora na zona rural, se desloca para o município e por vezes necessita utilizar um banheiro. “As pessoas que vem do interior sofrem um constrangimento pois não tem um local para irem, ainda assim o sindicato dos trabalhadores rurais é um espaço que está sempre aberto para atender os produtores nestes casos”, disse Gilvane.

Seguindo a mesma linha em defesa de um banheiro público, Eto Vargas (PP) fez a sugestão de uma reunião com o prefeito para discutir o problema. “O banheiro é uma coisa que vejo falar desde quando era pequeno e a gente conversa com as pessoas que se propõem a doar materiais porque sabem da necessidade, talvez falte um pouco de empenho, existem as pessoas que vem dos bairros também, então precisamos sentar e conversar para resolver a questão”, afirmou Eto.

 

 

Reportagem: O Sepeense, com informações da A.I. Câmara de Vereadores