Adriana Aires

E o ano realmente começou…
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O mês de fevereiro já está no final e, no Brasil, costuma-se dizer que o ano só irá iniciar de verdade após o carnaval, o que não é tão ilusório. Fevereiro é o mês que ainda, principalmente aqui no Sul, se curte o restante das férias, praias e também é a época da maior festa popular, o carnaval.

Pierrôs e colombinas saem às ruas para se divertir e divertir os foliões. Muitos preferem descansar no período de folia e os dias passam em ritmo lento.

Quando o carnaval chega ao fim, um turbilhão de coisas começa a aparecer, na verdade todos sabem que elas estão ali, apontando, mas é férias, calmaria, é preciso aproveitar. Agora terminou, tem a volta aos bancos escolares, ao trabalho, colocar as contas no papel e fazer ajustes para o ano que já iniciou com muitos aumentos, sendo o verbo principal: ECONOMIZAR.

No entanto, voltar às escolas e faculdades é sinal de reencontro com os amigos, professores, conhecer gente nova e adquirir novos conhecimentos. Não há quem não tenha expectativa a cada retorno.

Os que trocam de escola ficam imaginando como será o novo ambiente escolar, uma mistura de medo e alegria; os que continuam na mesma instituição de ensino, têm as inúmeras histórias para compartilhar com os velhos amigos e a missão de guiar os novos colegas. Quanto aos professores, nós também temos muitos anseios, é a organização do material, a busca por conteúdos instigantes, o desejo de encontrar os companheiros de trabalho e os alunos, seja em novas ou já conhecidas turmas.

Não há nada como voltar com todo gás após um período de descanso, novas ideias e objetivos sendo traçados. Agora o ano começou de verdade, é arregaçar as mangas e ver o que realmente temos a fazer, as anotações feitas como promessas na virada devem sair do papel e se tornarem realidade.

Com as energias renovadas, vamos para a rua com o nosso Bloco da Luta e Fé encarar os próximos meses que nos aguardam, pois como diz a canção de Gilberto Gil: “Andar com fé eu vou, que a fé não costuma faiá”.

***Segundo o próprio autor, “faiá” significa coração, e fé nada mais é que acreditar de todo coração que as coisas irão dar certo! Que não faie!